Desaparecimento de empresário galego julgado a 15 de novembro em tribunal com júri
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Desaparecimento de empresário galego julgado a 15 de novembro em tribunal com júri
Desaparecimento de empresário galego julgado a 15 de novembro em tribunal com júri
O julgamento do caso do desaparecimento do empresário galego Guillermo Collarte, em Outubro de 1999, em Valença, arranca a 15 de Novembro, no tribunal daquela comarca, informou hoje à Lusa fonte judicial.
No banco dos réus estão quatro arguidos, entre os quais o antigo vereador do CDS-PP na Câmara de Valença José Lopes Rodrigues.
O caso vai ser julgado por um tribunal de júri, constituído por três juízes e quatro jurados, estes últimos escolhidos aleatoriamente entre os cidadãos eleitores do concelho.
José Lopes Rodrigues já disse à Lusa, em Outubro de 2009, que está inocente.
'Só tive o azar de ter estado com o homem errado no dia errado, mais nada. Mas quem não deve não teme e eu tenho a certeza de que o tribunal vai facilmente perceber que estou inocente', disse, na altura, aquele antigo vereador.
José Lopes Rodrigues acrescentou que era muito amigo do empresário desaparecido, de quem era 'representante' em Portugal, e sustenta 'desconhecer por completo' o que lhe poderá ter acontecido.
'Não sei se está vivo ou morto, não faço a mínima ideia. Sinto-me abalado e, até, envergonhado pela acusação, mas quem não deve não teme', acrescentou o ex-autarca, escusando-se a revelar quaisquer outros pormenores sobre o dia em que o empresário galego foi visto pela última vez.
Os outros arguidos são dois empresários da Galiza que teriam sociedade com Guillermo Collarte em negócios imobiliários em Portugal, e um português com cadastro por assalto a bancos, que, segundo o Ministério Público (MP), terá sido contratado expressamente para consumar o rapto.
O objetivo do rapto seria a obtenção de uma recompensa económica.
Segundo a acusação, os factos remontam a 05 de Outubro de 1999, quando Guillermo Collarte manteve uma reunião de negócios com os sócios arguidos neste processo, no edifício do mercado municipal, cuja construção estava em curso na altura.
Daí, convenceram Collarte, cujo estado de saúde era 'muito delicado', o que o impedia de se deslocar sozinho, a ir até ao terreno do antigo Hotel Valenciano, próximo da estação de caminhos de ferro de Valença, juntamente com José Lopes Rodrigues.
Este, alegando que iria buscar uns papéis, terá deixado Collarte sozinho, aparecendo então o indivíduo contratado para o raptar, que o meteu na mala do carro e o levou para parte incerta, desconhecendo-se até hoje o paradeiro do empresário.
O Ministério Público acusa os arguidos de agirem de acordo com um plano previamente acordado entre todos, sendo o objetivo do rapto pedir um resgate a Collarte.
Em Fevereiro de 2008, por ordem do MP, foram realizadas buscas em Valença, para tentar localizar o corpo do empresário, mas sem êxito.
Guillermo Collarte já tinha anteriormente sido vítima de um sequestro na Galiza.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Correio do Minho
O julgamento do caso do desaparecimento do empresário galego Guillermo Collarte, em Outubro de 1999, em Valença, arranca a 15 de Novembro, no tribunal daquela comarca, informou hoje à Lusa fonte judicial.
No banco dos réus estão quatro arguidos, entre os quais o antigo vereador do CDS-PP na Câmara de Valença José Lopes Rodrigues.
O caso vai ser julgado por um tribunal de júri, constituído por três juízes e quatro jurados, estes últimos escolhidos aleatoriamente entre os cidadãos eleitores do concelho.
José Lopes Rodrigues já disse à Lusa, em Outubro de 2009, que está inocente.
'Só tive o azar de ter estado com o homem errado no dia errado, mais nada. Mas quem não deve não teme e eu tenho a certeza de que o tribunal vai facilmente perceber que estou inocente', disse, na altura, aquele antigo vereador.
José Lopes Rodrigues acrescentou que era muito amigo do empresário desaparecido, de quem era 'representante' em Portugal, e sustenta 'desconhecer por completo' o que lhe poderá ter acontecido.
'Não sei se está vivo ou morto, não faço a mínima ideia. Sinto-me abalado e, até, envergonhado pela acusação, mas quem não deve não teme', acrescentou o ex-autarca, escusando-se a revelar quaisquer outros pormenores sobre o dia em que o empresário galego foi visto pela última vez.
Os outros arguidos são dois empresários da Galiza que teriam sociedade com Guillermo Collarte em negócios imobiliários em Portugal, e um português com cadastro por assalto a bancos, que, segundo o Ministério Público (MP), terá sido contratado expressamente para consumar o rapto.
O objetivo do rapto seria a obtenção de uma recompensa económica.
Segundo a acusação, os factos remontam a 05 de Outubro de 1999, quando Guillermo Collarte manteve uma reunião de negócios com os sócios arguidos neste processo, no edifício do mercado municipal, cuja construção estava em curso na altura.
Daí, convenceram Collarte, cujo estado de saúde era 'muito delicado', o que o impedia de se deslocar sozinho, a ir até ao terreno do antigo Hotel Valenciano, próximo da estação de caminhos de ferro de Valença, juntamente com José Lopes Rodrigues.
Este, alegando que iria buscar uns papéis, terá deixado Collarte sozinho, aparecendo então o indivíduo contratado para o raptar, que o meteu na mala do carro e o levou para parte incerta, desconhecendo-se até hoje o paradeiro do empresário.
O Ministério Público acusa os arguidos de agirem de acordo com um plano previamente acordado entre todos, sendo o objetivo do rapto pedir um resgate a Collarte.
Em Fevereiro de 2008, por ordem do MP, foram realizadas buscas em Valença, para tentar localizar o corpo do empresário, mas sem êxito.
Guillermo Collarte já tinha anteriormente sido vítima de um sequestro na Galiza.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Correio do Minho
Valença: advogado da família de empresário galego desaparecido pede 8 a 9 anos para arguidos
Valença: advogado da família de empresário galego desaparecido pede 8 a 9 anos para arguidos
Valença do Minho, 31 jan (Lusa) -- O advogado da família do empresário galego Guillermo Collarte, que está desaparecido desde outubro de 1999 depois de alegadamente ter sido sequestrado em Valença, pediu hoje 8 a 9 anos de prisão para os quatro arguidos no processo.
Nas alegações finais do julgamento, no Tribunal de Valença, Rui Leal admitiu que "não há provas concretas ou diretas" sobre o crime, mas sublinhou que, juntando todos os "pormenorzinhos", é possível concluir que os arguidos "são os autores do desaparecimento" do empresário.
O advogado manifestou-se convicto de que a intenção dos arguidos não era matar, mas apenas raptar, para pedir um resgate.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Acesse aquiValença do Minho, 31 jan (Lusa) -- O advogado da família do empresário galego Guillermo Collarte, que está desaparecido desde outubro de 1999 depois de alegadamente ter sido sequestrado em Valença, pediu hoje 8 a 9 anos de prisão para os quatro arguidos no processo.
Nas alegações finais do julgamento, no Tribunal de Valença, Rui Leal admitiu que "não há provas concretas ou diretas" sobre o crime, mas sublinhou que, juntando todos os "pormenorzinhos", é possível concluir que os arguidos "são os autores do desaparecimento" do empresário.
O advogado manifestou-se convicto de que a intenção dos arguidos não era matar, mas apenas raptar, para pedir um resgate.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
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