Ligação de alta velocidade pronta em 2013

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Ligação de alta velocidade pronta em 2013



Os responsáveis do Governo Autónomo da Galiza, Espanha, e da Comissão de Coordenação Regional do Norte de Portugal garantiram, esta sexta-feira, que o comboio de alta velocidade entre Porto e Vigo estará operacional em 2013.

Em conferência de imprensa conjunta, Emílio Pérez Tourinho e Carlos Lage adiantaram que o TGV, que terá passagem por Braga, vai ligar as duas cidades atlânticas em apenas uma hora.

Os dois responsáveis falavam no final de um seminário da Comunidade de Trabalho Galiza/Norte de Portugal que hoje se realizou no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães.

A iniciativa serviu para debater o Plano Estratégico 2007-2013 entre as duas regiões, que aponta entre outras vertentes, para dois outros projectos estruturantes, nomeadamente a recuperação das bacias dos rios Minho, Lima e Tâmega e a candidatura comum dos Parques Nacional da Peneda-Gerês e do Xurês-Baixo Límia, a Reserva Internacional da Bioesfera.

O presidente do Governo Autónomo da Galiza, Emílio Tourinho, sustentou que o TGV vai servir passageiros e mercadorias entre os dois paises, aproveitando quer os portos de Vigo e Matosinhos quer a plataforma logística galega de Bouzas.

Carlos Lage frisou que a linha actual da Refer que liga Porto a Braga - já modernizada - receberá obras de adaptação, sendo a restante linha até Valença, construída de raiz.

Os dois responsáveis consideram ainda que «a ligação ferroviária Vigo-Porto é um projecto estratégico para a Euroregião, chamado a desempenhar um papel-chave na articulação territorial de transportes, na mobilidade de passageiros e mercadorias».

http://tsf.sapo.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF179456

TGV: Porto/Vigo em 2013

Ligação entre cidades demorará menos de uma hora

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) reafirmou esta quinta-feira que a ligação entre Porto e Vigo por comboio de alta velocidade deverá estará concluída em 2013 e demorará «menos de uma hora».

«Eu desejava que já o estivéssemos a fazer, a linha Porto-Lisboa já devia estar feita mas mais vale tarde do que nunca», referiu Carlos Lage, que falava em Viana do Castelo, à margem da sessão de assinatura de um contrato entre a comunidade urbana Valimar e a Parque Expo para a elaboração de um plano estratégico para os seis municípios que enformam aquele organismo.

Segundo Carlos Lage, a Linha Porto-Vigo custará, no lado português, e «em estimativas muito grosseiras», entre 1.200 milhões a 1300 milhões de euros, contemplando uma estação em Braga e outra em Valença, na fronteira com a Galiza.

A ligação será dividida em dois lanços, o primeiro dos quais entre Porto e Braga, que aproveitará a linha existente, depois da respectiva requalificação.

O segundo lanço, entre Braga a Valença, será inteiramente novo e incluirá uma nova ponte sobre o Rio Minho.

Segundo o presidente da CCDRN, vai ainda ficar reservado um canal para, no futuro, se construir uma linha «inteiramente nova» entre o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, e Braga, tornando esse percurso «ainda mais rápido».

Hoje foi apresentado o modelo de negócio para a rede ferroviária de alta velocidade, que assenta em seis parcerias público-privadas, o que vai permitir reduzir em 600 milhões de euros o investimento previsto, segundo anunciou o administrador da RAVE.

Para o eixo Lisboa-Porto a RAVE prevê, no modelo hoje apresentado, que sejam gastos 4,5 mil milhões de euros, em vez do 4,7 mil milhões previstos, e dois mil milhões para ligação Lisboa-Caia, excluindo terceira travessia do Tejo, contra os 2,4 mil milhões previstos.

O modelo de negócio apresentado conta com parcerias publico privadas para um prazo de 40 anos para a concepção, construção, exploração e financiamento da rede ferroviária de alta velocidade portuguesa.

A RAVE anunciou que a rede portuguesa estará segmentada em cinco troços, dois no eixo Lisboa-Porto, dois no eixo Lisboa-Madrid e um troço do eixo Porto-Vigo.

A cada um corresponde uma parceria público privada, sendo que estes cinco troços representam 90 a 95 por cento do investimento total.

Segundo este modelo de negócio, o Estado fica responsável pela aquisição de material circulante (comboios) que alugará aos futuros operadores.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=824049&div_id=291