Dados geográficos de Valença
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Dados geográficos de Valença
Valença é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e subregião do Minho-Lima, com cerca de 3 500 habitantes.
É sede de um município com 117,43 km² de área e 14 187 habitantes (2001), subdividido em dezasseis freguesias. O município é limitado a leste pelo município de Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela Espanha (município de Tui).
Recebeu foral de D. Sancho I, sendo então designada de Contrasta. Mudou para o actual nome em 1262. É designada por vezes por Valença do Minho.
População do concelho de Valença (1801 – 2004)
1801 - 9242
1849 - 13984
1900 - 15265
1930 - 16034
1960 - 16237
1981 - 13948
1991 - 14815
2001 - 14187
2004 - 14284
As freguesias de Valença são as seguintes:
* Arão
* Boivão
* Cerdal
* Cristelo Covo
* Fontoura
* Friestas
* Gandra
* Ganfei
* Gondomil
* Sanfins
* São Julião
* São Pedro da Torre
* Silva
* Taião
* Valença
* Verdoejo
Ensino:
Está sediada no concelho a Escola Superior de Ciências Empresariais, pertencente ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Última edição por em 27/4/2007, 22:03, editado 1 vez(es)
Freguesia de Arão
Arão
Área: 2,784 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 820 habitantes
Festas e Romarias: Senhor da Boa Sorte, Divino Salvador e Senhor do Alívio
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial (Séc. XII), capelas do Senhor do Alívio e da Boa Sorte
Esboço histórico
Arão, nome de raiz germânica, resultado da evolução do nome "Ara", chamou-se também S. Salvador de Vilar de Lamas.
A freguesia aparece já identificada no séc. XII e a antiguidade comprova-se pela designação dos lugares: Agrolento, que vem do arcaico Argo e do adjectivo lento; Eirado virá de "heerado", campo de heras; Arrequeixo, do arcaico "Erequeixo", o que pode significar talvez terreno despejado de águas ou de pousio; Senra, presume-se que venha de prédio rústico; e Vilar de Lamas, composto de "villar" (núcleo de povoamento ou fracção de "villa rústica") e "lama" (parece que deveria ser outro prédio medieval, "alagadiço ou alagado") – este com alguma importância, por se tratar do seu nome antigo.
Geografia
É composta pelos lugares: Agrolento, Devesa, Eido de Cima, Eirado, Estrada, Portela, Arrequeixo, Rapadoura, Senra, Vilar de Lamas, Rolhão, Albergaria e Ervelho.
Área: 2,784 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 820 habitantes
Festas e Romarias: Senhor da Boa Sorte, Divino Salvador e Senhor do Alívio
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial (Séc. XII), capelas do Senhor do Alívio e da Boa Sorte
Esboço histórico
Arão, nome de raiz germânica, resultado da evolução do nome "Ara", chamou-se também S. Salvador de Vilar de Lamas.
A freguesia aparece já identificada no séc. XII e a antiguidade comprova-se pela designação dos lugares: Agrolento, que vem do arcaico Argo e do adjectivo lento; Eirado virá de "heerado", campo de heras; Arrequeixo, do arcaico "Erequeixo", o que pode significar talvez terreno despejado de águas ou de pousio; Senra, presume-se que venha de prédio rústico; e Vilar de Lamas, composto de "villar" (núcleo de povoamento ou fracção de "villa rústica") e "lama" (parece que deveria ser outro prédio medieval, "alagadiço ou alagado") – este com alguma importância, por se tratar do seu nome antigo.
Geografia
É composta pelos lugares: Agrolento, Devesa, Eido de Cima, Eirado, Estrada, Portela, Arrequeixo, Rapadoura, Senra, Vilar de Lamas, Rolhão, Albergaria e Ervelho.
Freguesia de Boivão
Boivão
Área: 7,836 Km2
Orago: S. Tiago
População: 242 habitantes
Festas e romarias: Senhora das Dores (Junho), S. Bento (último Domingo de Julho) e S. Bartolomeu (24 de Agosto)
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Castelo Natural de Froião, Capela de S. Bento, Moinhos, Relógio de Sol e Fontanários.
Esboço histórico
A origem de Boivão está ligada à circunscrição administrativa do julgado medieval de Froião e à história e lenda do Castelo Natural. A obra "A princesa de Boivão" de Alberto Pimentel imortalizou na literatura esta localidade, as suas gentes, história e vivências. O castelo natural atesta uma forte presença humana na época medieval tendo surgido bastante cerâmica e outros objectos.
Geografia
É composto pelos lugares de: Lordelo, Cimo da Vila, Igreja, Paço, Pedreira e Vila Boa
Lenda
Rainha Aragunta: A lenda da rainha de nome Aragunta, de Leão, a quem o marido condenaria à morte, em razão de intrigas dos criados, vindo ela acolher-se ao castelo, a que o rei pôs cerco, sem resultado, pois que desejando reduzir a rainha ou matá-la pela fome, ela conseguiu fazê-lo desistir, fingindo-se provida de mantimentos com uma truta que uma águia deixaria cair no castelo, onde brotava, ainda, uma nascentes; pelo que, crente em protecção sobrenatural, o rei lhe perdoou.
Esta lenda parece ter um fundo de verdade, a rainha D. Aragunta, mulher de Ordonho II, de leão, a qual ele repudiou, vindo ela a acolher-se ao mosteiro de Salzeda (perto de Tui), onde se afirma Ter morrido com a fama de bem-aventurada, o que teria causado remorsos ao próprio rei. Esta rainha era filha dos condes. D. Gonçalo e D. Teresa, e irmã, pois, do Conde Ermenegildo Gonçalves, portucalense e tudense, pois era também conde de Tui e de Portugal, como no-lo confirmem documentos da época, e que está relacionado dalguma maneira directamente com a história de Valença.
Área: 7,836 Km2
Orago: S. Tiago
População: 242 habitantes
Festas e romarias: Senhora das Dores (Junho), S. Bento (último Domingo de Julho) e S. Bartolomeu (24 de Agosto)
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Castelo Natural de Froião, Capela de S. Bento, Moinhos, Relógio de Sol e Fontanários.
Esboço histórico
A origem de Boivão está ligada à circunscrição administrativa do julgado medieval de Froião e à história e lenda do Castelo Natural. A obra "A princesa de Boivão" de Alberto Pimentel imortalizou na literatura esta localidade, as suas gentes, história e vivências. O castelo natural atesta uma forte presença humana na época medieval tendo surgido bastante cerâmica e outros objectos.
Geografia
É composto pelos lugares de: Lordelo, Cimo da Vila, Igreja, Paço, Pedreira e Vila Boa
Lenda
Rainha Aragunta: A lenda da rainha de nome Aragunta, de Leão, a quem o marido condenaria à morte, em razão de intrigas dos criados, vindo ela acolher-se ao castelo, a que o rei pôs cerco, sem resultado, pois que desejando reduzir a rainha ou matá-la pela fome, ela conseguiu fazê-lo desistir, fingindo-se provida de mantimentos com uma truta que uma águia deixaria cair no castelo, onde brotava, ainda, uma nascentes; pelo que, crente em protecção sobrenatural, o rei lhe perdoou.
Esta lenda parece ter um fundo de verdade, a rainha D. Aragunta, mulher de Ordonho II, de leão, a qual ele repudiou, vindo ela a acolher-se ao mosteiro de Salzeda (perto de Tui), onde se afirma Ter morrido com a fama de bem-aventurada, o que teria causado remorsos ao próprio rei. Esta rainha era filha dos condes. D. Gonçalo e D. Teresa, e irmã, pois, do Conde Ermenegildo Gonçalves, portucalense e tudense, pois era também conde de Tui e de Portugal, como no-lo confirmem documentos da época, e que está relacionado dalguma maneira directamente com a história de Valença.
Freguesia de Cerdal
Cerdal
Área: 19,639 Km2
Orago: Santa Eulália
População: 1727 habitantes
Feiras: 2º Domingo de cada mês e Feira dos Santos (1, 2 e 3 de Novembro)
Festas e romarias: Senhora de Fátima e Senhora de Mosteiró, Santo António e S. Bento de Passos (3º Domingo de Julho)
Património cultural e edificado: Igreja Matriz, Ponte Romano / Medieval da Pedreira, Capelas de S. Bento, da Devesa, do Fojo, da Laje, de S. João e da Quinta da Sr.ª da Ajuda, Quinta e Convento de Mosteiró, Relógios de Sol, Moinhos
Esboço histórico
Os primeiros povos conhecidos nesta região datam do Paleolítico Antigo.
A romanização deixou a ponte romana sobre o ribeiro Mira, entre Passos e a Pedreira e alguns metros de uma calçada romana, em Passos. Esta via romana foi durante a Idade Media uma importante via de comunicação. Por ela passavam pelo menos, na parte correspondente a Valença, os Caminhos de Santiago, por onde transitaram peregrinos ilustres, entre os quais alguns monarcas.
Em meados do século XI, era Senhor de Alderete de Susão e Alderete de Jusão, em Cerdal, D.Guterre de Alderete, rico-homem galego, fundador da estirpe dos Silvas e Senhor da Torre de S. Julião da Silva.
Nas inquirições de 1258 Cerdal aparece como Santa Ovaia de Cerzal e incluída no couto e concelho de Valença. Embora em datas bem próximas, também no reinado de D. Afonos III (1248/1279) pertenceu ao Julgado e concelho de Froião.
Nos tempos dos reis D. Dinis e seu filho D. Afonso IV, existia a torre e solar dos Bacelares, propriedade de Martim Afonso Bacelar, morgado de Cubes e Bacelar.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Pedreira, Mira, Bogim, Vilar, Alderete, Gondim, Igreja, Bade, Gondelim, Bacelar, Gosende, Tarouba e Passos.
Convento de Mosteiró
Em 1392 nasceu este convento pela mão dos franciscanos a primeira casa da Regular Observância em Portugal. A igreja possui altares ricamente trabalhados acompanhados de um amplo casario, em ruínas, no meio um pequeno jardim serpenteado pelas colunas que suportam o segundo piso. Ainda, se pode ler "Sapientia Aedificavit sibi domum" na antiga livraria. A imagem primitiva, em pedra tosca, é uma mostra valiosa da fé dos povos desta região que a protegeram contra todas as invasões. Nas matas da Quinta sobrevivem, ainda, várias capelas e fontes. Referência também para o tumulo de Frei João de Basto, que morreu com fama de santidade. Nas proximidades poderá Ter existido já um convento do ano 713.
Área: 19,639 Km2
Orago: Santa Eulália
População: 1727 habitantes
Feiras: 2º Domingo de cada mês e Feira dos Santos (1, 2 e 3 de Novembro)
Festas e romarias: Senhora de Fátima e Senhora de Mosteiró, Santo António e S. Bento de Passos (3º Domingo de Julho)
Património cultural e edificado: Igreja Matriz, Ponte Romano / Medieval da Pedreira, Capelas de S. Bento, da Devesa, do Fojo, da Laje, de S. João e da Quinta da Sr.ª da Ajuda, Quinta e Convento de Mosteiró, Relógios de Sol, Moinhos
Esboço histórico
Os primeiros povos conhecidos nesta região datam do Paleolítico Antigo.
A romanização deixou a ponte romana sobre o ribeiro Mira, entre Passos e a Pedreira e alguns metros de uma calçada romana, em Passos. Esta via romana foi durante a Idade Media uma importante via de comunicação. Por ela passavam pelo menos, na parte correspondente a Valença, os Caminhos de Santiago, por onde transitaram peregrinos ilustres, entre os quais alguns monarcas.
Em meados do século XI, era Senhor de Alderete de Susão e Alderete de Jusão, em Cerdal, D.Guterre de Alderete, rico-homem galego, fundador da estirpe dos Silvas e Senhor da Torre de S. Julião da Silva.
Nas inquirições de 1258 Cerdal aparece como Santa Ovaia de Cerzal e incluída no couto e concelho de Valença. Embora em datas bem próximas, também no reinado de D. Afonos III (1248/1279) pertenceu ao Julgado e concelho de Froião.
Nos tempos dos reis D. Dinis e seu filho D. Afonso IV, existia a torre e solar dos Bacelares, propriedade de Martim Afonso Bacelar, morgado de Cubes e Bacelar.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Pedreira, Mira, Bogim, Vilar, Alderete, Gondim, Igreja, Bade, Gondelim, Bacelar, Gosende, Tarouba e Passos.
Convento de Mosteiró
Em 1392 nasceu este convento pela mão dos franciscanos a primeira casa da Regular Observância em Portugal. A igreja possui altares ricamente trabalhados acompanhados de um amplo casario, em ruínas, no meio um pequeno jardim serpenteado pelas colunas que suportam o segundo piso. Ainda, se pode ler "Sapientia Aedificavit sibi domum" na antiga livraria. A imagem primitiva, em pedra tosca, é uma mostra valiosa da fé dos povos desta região que a protegeram contra todas as invasões. Nas matas da Quinta sobrevivem, ainda, várias capelas e fontes. Referência também para o tumulo de Frei João de Basto, que morreu com fama de santidade. Nas proximidades poderá Ter existido já um convento do ano 713.
Última edição por em 6/3/2007, 23:47, editado 1 vez(es)
Freguesia de Cristelo Côvo
Cristelo Côvo
Área: 3,461 Km2
Orago: Santa Maria
População: 834 habitantes
Festas e Romarias: Senhora da Cabeça (2ª feira de Páscoa)
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Capela de Nª Srª da Cabeça, Quintas de Santa Luzia e da Torre, Pesqueira de Segadães, Cruzeiro do Srº dos Aflitos, Capela de São Cristovão.
Esboço histórico
O lugar de Ervelho foi paróquia sueva no século VI, sendo um dos marcos mais antigos desta localidade.
No século XIII esta paróquia pertencia ao couto de Valença, conforme as Inquirições de 1258. Situava-se onde hoje é a Coroada (zona intra-muros, num outeiro superior ao da antiga praça). Aqui se situa o antigo porto de Segadães, que aparece referenciado em documentos muito antigos e que era local de passagem para os peregrinos a Santiago de Compostela.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Casas Novas, Castanhal, Cidrões, Corgo, Covelos, Ervelho, Estrada, Fonte, Mira, Outeiro, Santa Luzia, Segadães, Seixosa, Senhora da Cabeça, Souto Magos, Troias e Veiga.
Lendas
O Lanço da Cruz é uma festa tradicional que decorre sempre na segunda-feira imediata ao fim de semana da Páscoa. Ao entardecer, depois da visita pascal, à freguesia de Cristelo Côvo, o pároco, devidamente paramentado e com uma cruz ornamentada, entra num barco e dirige-se até à margem espanhola onde dá a cruz a beijar aos paroquianos da outra margem. Durante esse período são lançadas, pelos pescadores de Cristelo Côvo, as redes benzidas ao rio. Todo o peixe que sair no lance é para o pároco. Entretanto com o pároco português regressa no barco o pároco da paróquia galega de Sobrado – Torron, concelho de Tui, dando a cruz a beijar aos peregrinos que aguardam junto ao rio, na margem portuguesa. Várias embarcações portuguesas e galegas acompanham este compasso pascal nas águas do Minho.
Até à noite os sons das gaitas de foles misturam-se com os das concertinas e das castanholas e o rufar dos bombos e tambores numa autentica romaria galaico-minhota.
Área: 3,461 Km2
Orago: Santa Maria
População: 834 habitantes
Festas e Romarias: Senhora da Cabeça (2ª feira de Páscoa)
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Capela de Nª Srª da Cabeça, Quintas de Santa Luzia e da Torre, Pesqueira de Segadães, Cruzeiro do Srº dos Aflitos, Capela de São Cristovão.
Esboço histórico
O lugar de Ervelho foi paróquia sueva no século VI, sendo um dos marcos mais antigos desta localidade.
No século XIII esta paróquia pertencia ao couto de Valença, conforme as Inquirições de 1258. Situava-se onde hoje é a Coroada (zona intra-muros, num outeiro superior ao da antiga praça). Aqui se situa o antigo porto de Segadães, que aparece referenciado em documentos muito antigos e que era local de passagem para os peregrinos a Santiago de Compostela.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Casas Novas, Castanhal, Cidrões, Corgo, Covelos, Ervelho, Estrada, Fonte, Mira, Outeiro, Santa Luzia, Segadães, Seixosa, Senhora da Cabeça, Souto Magos, Troias e Veiga.
Lendas
O Lanço da Cruz é uma festa tradicional que decorre sempre na segunda-feira imediata ao fim de semana da Páscoa. Ao entardecer, depois da visita pascal, à freguesia de Cristelo Côvo, o pároco, devidamente paramentado e com uma cruz ornamentada, entra num barco e dirige-se até à margem espanhola onde dá a cruz a beijar aos paroquianos da outra margem. Durante esse período são lançadas, pelos pescadores de Cristelo Côvo, as redes benzidas ao rio. Todo o peixe que sair no lance é para o pároco. Entretanto com o pároco português regressa no barco o pároco da paróquia galega de Sobrado – Torron, concelho de Tui, dando a cruz a beijar aos peregrinos que aguardam junto ao rio, na margem portuguesa. Várias embarcações portuguesas e galegas acompanham este compasso pascal nas águas do Minho.
Até à noite os sons das gaitas de foles misturam-se com os das concertinas e das castanholas e o rufar dos bombos e tambores numa autentica romaria galaico-minhota.
Última edição por em 6/3/2007, 23:46, editado 1 vez(es)
Freguesia de Fontoura
Fontoura
Área: 8,600 Km2
Orago: S. Miguel
População: 731 habitantes
Festas e romarias: S. Gabriel
Património cultural e edificado: Capelas de S. Gabriel, do Poço do Monte, do Pópulo (Séc. XVI), de S. José, do Sr. dos Aflitos, de S. Francisco de Carcavelhe (1647), Senhora da Guia, Igreja Matriz, Quinta de S. Gabriel, Casa Gonçalo, Casa do Paço, Casa Alta e muitas mais casas solarengas.
Esboço histórico
Freguesia pré-romana. No lugar de Grove, topónimo associado ao povo gróvio, apareceram vestígios arqueológicos (cerâmicas, cinzas e carvões), julgando-se que, pela sua localização e pela forma arredondada do monte, ali se registou ocupação castreja. Também a meio da subida para o monte de S. Gabriel, no sítio chamado Telhões, surgiram vestígios arqueológicos. Na época medieval floresceu pela sua localização junto à estrada romana e aos Caminhos de Santiago e aos seus terrenos férteis.
A casa paroquial é uma montra das antigas casas de lavoura do Minho de onde se destaca a escadaria do presbitério.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Rio Torto, Ínsua, Casa Gonçalo, Boriz, Cortinhas, Reguengo, Bárrio, Prado, Valinha, Pereira, Portela, Gontomil, Grove, Maga, Outeiro e Paço.
Lendas
Segundo a lenda o nome Fontoura tem origem numa fonte existente junto à Casa Alta cujas águas, trariam consigo algumas partículas de ouro – era a Fonte d’ Ouro. Por sua vez, o lugar de Reguengo está associado a outra lenda, a da Rainha Santa Isabel que terá pernoitado aqui aquando do seu regresso de uma peregrinação a Santiago de Compostela.
Área: 8,600 Km2
Orago: S. Miguel
População: 731 habitantes
Festas e romarias: S. Gabriel
Património cultural e edificado: Capelas de S. Gabriel, do Poço do Monte, do Pópulo (Séc. XVI), de S. José, do Sr. dos Aflitos, de S. Francisco de Carcavelhe (1647), Senhora da Guia, Igreja Matriz, Quinta de S. Gabriel, Casa Gonçalo, Casa do Paço, Casa Alta e muitas mais casas solarengas.
Esboço histórico
Freguesia pré-romana. No lugar de Grove, topónimo associado ao povo gróvio, apareceram vestígios arqueológicos (cerâmicas, cinzas e carvões), julgando-se que, pela sua localização e pela forma arredondada do monte, ali se registou ocupação castreja. Também a meio da subida para o monte de S. Gabriel, no sítio chamado Telhões, surgiram vestígios arqueológicos. Na época medieval floresceu pela sua localização junto à estrada romana e aos Caminhos de Santiago e aos seus terrenos férteis.
A casa paroquial é uma montra das antigas casas de lavoura do Minho de onde se destaca a escadaria do presbitério.
Geografia:
É composto pelos lugares de: Rio Torto, Ínsua, Casa Gonçalo, Boriz, Cortinhas, Reguengo, Bárrio, Prado, Valinha, Pereira, Portela, Gontomil, Grove, Maga, Outeiro e Paço.
Lendas
Segundo a lenda o nome Fontoura tem origem numa fonte existente junto à Casa Alta cujas águas, trariam consigo algumas partículas de ouro – era a Fonte d’ Ouro. Por sua vez, o lugar de Reguengo está associado a outra lenda, a da Rainha Santa Isabel que terá pernoitado aqui aquando do seu regresso de uma peregrinação a Santiago de Compostela.
Última edição por em 6/3/2007, 23:44, editado 1 vez(es)
Freguesia de Friestas
Friestas
Área: 3,657 Km2
Orago: S. Mamede
População: 515 habitantes
Festas e romarias: Senhor dos Aflitos (29 de Junho) e Mártir de S. Mamede (17 de Agosto)
Património cultural e edificado: Igreja matriz, Portal da Quinta do Crasto, Capela do Senhor dos Aflitos e Ponte do Manco
Esboço histórico
Antigo ponto de passagem do rio Minho, Friestas foi marco importante nas guerras da Restauração, bem como na resistência às tropas napoleónicas. Como ponto de referência dessas lutas, mantêm-se os Portões do Crasto, monumento do século XVIII que constituía a entrada para uma casa senhorial pertencente à família Pimenta de Castro. É considerado imóvel de interesse público. O portão é de grandes dimensões e ladeiam-no duas janelas; a encimá-la tem uma composição heráldica, sendo todo o conjunto rematado por ameias que se prolongam pelo muro. É o orgulho das gentes friestenses e a porta de entrada do lado norte do concelho.
Em 1933, um acontecimento curioso teve lugar na ínsua de Crasto. O famoso aviador americano Lindberg, ao tentar realizar a sua viagem de Genebra a Lisboa, viu-se obrigado a amarar no local, por falta de gasolina e devido às más condições atmosféricas, sendo prontamente socorrido pela população. O episódio contou, também, com a presença do cônsul americano em Vigo.
A sua origem é antiga e achados arqueológicos atestam uma forte presença humana na época romana.
Geografia:
É composto pelos lugares de : Trofa de Cima e Trofa de Baixo, Ermegil, Eirado, Eido Novo, Gândara, Ponte do Manco, Barreiras, Riba, Cruz, Outeiro, Calçada, Lavandeiras, Friestas e Igreja
Monumentos
Portal da Quinta do Castro
Monumento do século XVIII, em estilo barroco que sugere uma influência da América Latina.
Um pano de muro, entrada de uma Quinta, imponente mesmo junto à EN Valença / Monção.
Muro com pilastras almofadadas nos cunhais. Está coroado por merlões. Dois janelões rectangulares gradeados, com cornija,
A pedra de armas tem a inscrição "II Neto dos Minnas A D 1752".
A tradição associa este monumento à defesa do rio Minho e às lutas contra as tropas napoleónicas.
Está classificado como imóvel de interesse público.
Área: 3,657 Km2
Orago: S. Mamede
População: 515 habitantes
Festas e romarias: Senhor dos Aflitos (29 de Junho) e Mártir de S. Mamede (17 de Agosto)
Património cultural e edificado: Igreja matriz, Portal da Quinta do Crasto, Capela do Senhor dos Aflitos e Ponte do Manco
Esboço histórico
Antigo ponto de passagem do rio Minho, Friestas foi marco importante nas guerras da Restauração, bem como na resistência às tropas napoleónicas. Como ponto de referência dessas lutas, mantêm-se os Portões do Crasto, monumento do século XVIII que constituía a entrada para uma casa senhorial pertencente à família Pimenta de Castro. É considerado imóvel de interesse público. O portão é de grandes dimensões e ladeiam-no duas janelas; a encimá-la tem uma composição heráldica, sendo todo o conjunto rematado por ameias que se prolongam pelo muro. É o orgulho das gentes friestenses e a porta de entrada do lado norte do concelho.
Em 1933, um acontecimento curioso teve lugar na ínsua de Crasto. O famoso aviador americano Lindberg, ao tentar realizar a sua viagem de Genebra a Lisboa, viu-se obrigado a amarar no local, por falta de gasolina e devido às más condições atmosféricas, sendo prontamente socorrido pela população. O episódio contou, também, com a presença do cônsul americano em Vigo.
A sua origem é antiga e achados arqueológicos atestam uma forte presença humana na época romana.
Geografia:
É composto pelos lugares de : Trofa de Cima e Trofa de Baixo, Ermegil, Eirado, Eido Novo, Gândara, Ponte do Manco, Barreiras, Riba, Cruz, Outeiro, Calçada, Lavandeiras, Friestas e Igreja
Monumentos
Portal da Quinta do Castro
Monumento do século XVIII, em estilo barroco que sugere uma influência da América Latina.
Um pano de muro, entrada de uma Quinta, imponente mesmo junto à EN Valença / Monção.
Muro com pilastras almofadadas nos cunhais. Está coroado por merlões. Dois janelões rectangulares gradeados, com cornija,
A pedra de armas tem a inscrição "II Neto dos Minnas A D 1752".
A tradição associa este monumento à defesa do rio Minho e às lutas contra as tropas napoleónicas.
Está classificado como imóvel de interesse público.
Freguesia de Gandra
Gandra
Área: 11,716 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 1173 habitantes
Festas e romarias: Santo António e Senhora de Fátima, Senhora dos Milagres (Maio), S. João (24 de Junho), Santa Ana e S. Paio (Julho), Santo Amaro e Senhora da Boa Morte (Setembro)
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de Santo Amaro, da Senhora da Boa Morte, do Senhor do Bonfim, da Senhora dos Milagres e de Santa Ana e Paio e de S. Sebastião, Forte do Tuído.
Esboço histórico
A história desta freguesia identifica-se já na pre-história, nas gravuras de Ozão.
Em 1125, D. Afonso Henriques doou a igreja e o seu couto à Sé de Tui e ao seu Bispo D. Afonso.
Nas Guerras da Restauração foi ponto de defesa no forte do Tuído, edificado pelas tropas galegas, em 1661, na sua estratégia de assalto à praça de Valença. Num outro lugar – a Balagota - foi levantado um outro forte abaluartado de torreão, por ordem de D. Francisco de Sousa, sob orientação do engenheiro militar francês Michel de Lescolle. Por aqui passam dois importantes caminhos medievais, de peregrinação a Santiago. Um deles é coincidente com a estrada romana que ia de Braga a Astorga (Via IV do XIX Itinerário de Antonino); o outro atravessa a freguesia no sentido este-oeste, por onde vinham os peregrinos dos Arcos de Valdevez, que desciam o monte do Faro, passavam por Gandra no lugar da Portela e iam passar o rio no porto de Sagadães, em Cristêlo - Côvo.
Geografia:
É constituída pelos lugares: Ouzão, Pinheiro, Paço, Vale do Rei, Real, Picões, Aguilhão, Bouço, Mondim de Cima, Conguedo, Balagota, Forte, Mondim de Baixo, Pedrosa, Jardim, Tuído, Formigosa e Esqueireira.
Tradições:
Dança dos Mestres Carpinteiros
A dança dos mestres carpinteiros foi formada na década de 30. Nasceu para se apresentar no Carnaval, tendo quase sempre terminado no fim deste. Embora a dança tenha como intérpretes homens (carpinteiros) não impede que seja acompanhada por um grupo de raparigas (costureiras) cujo trabalho é acompanhar a dança e auxiliar os homens no desempenho da sua missão. À frente do grupo há um mestre que comanda e oriente o grupo.
Área: 11,716 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 1173 habitantes
Festas e romarias: Santo António e Senhora de Fátima, Senhora dos Milagres (Maio), S. João (24 de Junho), Santa Ana e S. Paio (Julho), Santo Amaro e Senhora da Boa Morte (Setembro)
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de Santo Amaro, da Senhora da Boa Morte, do Senhor do Bonfim, da Senhora dos Milagres e de Santa Ana e Paio e de S. Sebastião, Forte do Tuído.
Esboço histórico
A história desta freguesia identifica-se já na pre-história, nas gravuras de Ozão.
Em 1125, D. Afonso Henriques doou a igreja e o seu couto à Sé de Tui e ao seu Bispo D. Afonso.
Nas Guerras da Restauração foi ponto de defesa no forte do Tuído, edificado pelas tropas galegas, em 1661, na sua estratégia de assalto à praça de Valença. Num outro lugar – a Balagota - foi levantado um outro forte abaluartado de torreão, por ordem de D. Francisco de Sousa, sob orientação do engenheiro militar francês Michel de Lescolle. Por aqui passam dois importantes caminhos medievais, de peregrinação a Santiago. Um deles é coincidente com a estrada romana que ia de Braga a Astorga (Via IV do XIX Itinerário de Antonino); o outro atravessa a freguesia no sentido este-oeste, por onde vinham os peregrinos dos Arcos de Valdevez, que desciam o monte do Faro, passavam por Gandra no lugar da Portela e iam passar o rio no porto de Sagadães, em Cristêlo - Côvo.
Geografia:
É constituída pelos lugares: Ouzão, Pinheiro, Paço, Vale do Rei, Real, Picões, Aguilhão, Bouço, Mondim de Cima, Conguedo, Balagota, Forte, Mondim de Baixo, Pedrosa, Jardim, Tuído, Formigosa e Esqueireira.
Tradições:
Dança dos Mestres Carpinteiros
A dança dos mestres carpinteiros foi formada na década de 30. Nasceu para se apresentar no Carnaval, tendo quase sempre terminado no fim deste. Embora a dança tenha como intérpretes homens (carpinteiros) não impede que seja acompanhada por um grupo de raparigas (costureiras) cujo trabalho é acompanhar a dança e auxiliar os homens no desempenho da sua missão. À frente do grupo há um mestre que comanda e oriente o grupo.
Última edição por em 6/3/2007, 23:43, editado 1 vez(es)
Freguesia de Ganfei
Ganfei
Área: 8,873 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 1248 habitantes
Festas e romarias: Senhora da Esperança e Senhora do Carmo (1º Domingo de Julho), Senhora do Faro (15 de Agosto), Santa Rita (Domingo próximo de 24 de Junho), S. Teotónio e Santo Amaro.
Património cultural e edificado: Convento e Igreja Românica de Ganfei, Capelas de Nª Sr.ª do Carmo, de Nª Sr.ª da Ascensão do Faro, de S. Teotónio, Cruzeiros do Srº do Verdeal, do Srº do Socorro, do Srº dos Passos, do Srº da Piedade, do Srº do Bonfim, do Srº do Encontro, do Srº da Boa Morte, do Srº de Castanhal, Capela de Santa Rita.
Esboço histórico
Marco importante na história da freguesia é o ano de 1082: nasce, no lugar de Tardinhade, S. Teotónio, o primeiro santo português. Cantado por Camões em "Os Lusíadas" (Canto VIII, Estrofe XIX), foi canonizado em 1163 pelo papa Alexandre III. Homem de grande virtude, era muito apreciado por todos, incluindo o rei D. Afonso Henrique, de quem era confessor e conselheiro e que lhe guardava o maior respeito e veneração – sempre "lhe pedia a bênção e lhe beijava a mão de joelhos". O concelho de Valença recorda este seu filho ilustre no dia 18 de Fevereiro, feriado municipal.
A freguesia está profundamente associada à vida e vivências do Convento Beneditino.
Referência merece também a Capela de Nª Srª do Carmo, do século XVIII, em estilo barroco. Como também a Capela de Nª Srª do Faro do século XVIII, em estilo barroco, onde se destaca a imagem da Moura Convertida. No campo monumental merece destaque, ainda, a Capela de São Teotónio, do século XVII, no centro da freguesia, no local onde nasceu o santo.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Estrada, Faro, Pedreira, Baroso, Vilar, Azenhas, Ufe, Cacharia, Soutilho, Casais, Bouça, Crasto, Tardinhade, Mendo, Calinha, Mourel, Costa, Montinho e Oliveira da Mosca. Ganfei faz fronteira com as freguesias de Valença, Gandra, Verdoejo, Sanfins e Cristêlo - Côvo.
Lenda:
O Monge e o Passarinho
Estava um monge no coro mosteiro a rezar as matinas, quando chegou à parte do salmo onde se diz "mil anos à vista de Deus são como o dia de ontem que já passou". Admirou-se o homem com a frase que não compreendia e começou a dar voltas à cabeça para descobrir o significado. Naquele dia pediu ao Senhor que lhe desse a explicação daquelas palavras.
Subitamente entrou no coro um passarinho. O monge começou a ouvir um canto suavíssimo que o fez esquecer os versículos. No coro o passarinho cantava; ajoelhado o monge ouvia. E o passarinho levantou voo e o monge foi atrás. No exterior o passarinho parou numa árvore e dali desapareceu.
Esperou. E como viu que a ave não voltava, encaminhou lentamente os seus passos para o mosteiro. Chegou ao convento e achou estranho encontrar tapada a porta por onde saíra de madrugada. Mais à frente encontrou um irmão porteiro, desconhecido, lhe perguntou Quem sois, irmãos? Que Buscais? – Eu sou o sacristão. Ainda há pouco daqui saí, depois das matinas, respondeu o monge.
O porteiro não o conhecendo quis saber mais e perguntou os nomes do abade, do prior, do procurador. Sem entender, o monge nomeou-os a todos.
(...) O abade, iluminado por Deus, mandou que lhe trouxessem os anais e histórias da Ordem. Procurou nos alfarrábios os nomes que aquele monge apontava e, depois de muito folhear, encontrou-os: tinham vivido ali há 300 anos.
(...) O monge tomou consciência do que passara consigo. Louvou a Deus pela maravilha que operara e agradeceu-lhe a compreensão das palavras do salmo. Sentia ter vivido de mais, ainda, que a sua longa vida tivesse parecido curta, e agora, cansado, queria juntar-se aos velhos companheiros".
Área: 8,873 Km2
Orago: Divino Salvador
População: 1248 habitantes
Festas e romarias: Senhora da Esperança e Senhora do Carmo (1º Domingo de Julho), Senhora do Faro (15 de Agosto), Santa Rita (Domingo próximo de 24 de Junho), S. Teotónio e Santo Amaro.
Património cultural e edificado: Convento e Igreja Românica de Ganfei, Capelas de Nª Sr.ª do Carmo, de Nª Sr.ª da Ascensão do Faro, de S. Teotónio, Cruzeiros do Srº do Verdeal, do Srº do Socorro, do Srº dos Passos, do Srº da Piedade, do Srº do Bonfim, do Srº do Encontro, do Srº da Boa Morte, do Srº de Castanhal, Capela de Santa Rita.
Esboço histórico
Marco importante na história da freguesia é o ano de 1082: nasce, no lugar de Tardinhade, S. Teotónio, o primeiro santo português. Cantado por Camões em "Os Lusíadas" (Canto VIII, Estrofe XIX), foi canonizado em 1163 pelo papa Alexandre III. Homem de grande virtude, era muito apreciado por todos, incluindo o rei D. Afonso Henrique, de quem era confessor e conselheiro e que lhe guardava o maior respeito e veneração – sempre "lhe pedia a bênção e lhe beijava a mão de joelhos". O concelho de Valença recorda este seu filho ilustre no dia 18 de Fevereiro, feriado municipal.
A freguesia está profundamente associada à vida e vivências do Convento Beneditino.
Referência merece também a Capela de Nª Srª do Carmo, do século XVIII, em estilo barroco. Como também a Capela de Nª Srª do Faro do século XVIII, em estilo barroco, onde se destaca a imagem da Moura Convertida. No campo monumental merece destaque, ainda, a Capela de São Teotónio, do século XVII, no centro da freguesia, no local onde nasceu o santo.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Estrada, Faro, Pedreira, Baroso, Vilar, Azenhas, Ufe, Cacharia, Soutilho, Casais, Bouça, Crasto, Tardinhade, Mendo, Calinha, Mourel, Costa, Montinho e Oliveira da Mosca. Ganfei faz fronteira com as freguesias de Valença, Gandra, Verdoejo, Sanfins e Cristêlo - Côvo.
Lenda:
O Monge e o Passarinho
Estava um monge no coro mosteiro a rezar as matinas, quando chegou à parte do salmo onde se diz "mil anos à vista de Deus são como o dia de ontem que já passou". Admirou-se o homem com a frase que não compreendia e começou a dar voltas à cabeça para descobrir o significado. Naquele dia pediu ao Senhor que lhe desse a explicação daquelas palavras.
Subitamente entrou no coro um passarinho. O monge começou a ouvir um canto suavíssimo que o fez esquecer os versículos. No coro o passarinho cantava; ajoelhado o monge ouvia. E o passarinho levantou voo e o monge foi atrás. No exterior o passarinho parou numa árvore e dali desapareceu.
Esperou. E como viu que a ave não voltava, encaminhou lentamente os seus passos para o mosteiro. Chegou ao convento e achou estranho encontrar tapada a porta por onde saíra de madrugada. Mais à frente encontrou um irmão porteiro, desconhecido, lhe perguntou Quem sois, irmãos? Que Buscais? – Eu sou o sacristão. Ainda há pouco daqui saí, depois das matinas, respondeu o monge.
O porteiro não o conhecendo quis saber mais e perguntou os nomes do abade, do prior, do procurador. Sem entender, o monge nomeou-os a todos.
(...) O abade, iluminado por Deus, mandou que lhe trouxessem os anais e histórias da Ordem. Procurou nos alfarrábios os nomes que aquele monge apontava e, depois de muito folhear, encontrou-os: tinham vivido ali há 300 anos.
(...) O monge tomou consciência do que passara consigo. Louvou a Deus pela maravilha que operara e agradeceu-lhe a compreensão das palavras do salmo. Sentia ter vivido de mais, ainda, que a sua longa vida tivesse parecido curta, e agora, cansado, queria juntar-se aos velhos companheiros".
Última edição por em 6/3/2007, 23:41, editado 1 vez(es)
Freguesia de Gondomil
Gondomil
Área: 9,007 Km2
Orago: S. Cristóvão
População: 329 habitantes
Festas e romarias: Santa Rita
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de S. Estêvão e Sto. António, ponte medieval e relógio de sol.
Esboço histórico
A antiga freguesia de S. Cristóvão de Gondomil era da apresentação da Companhia de Jesus de Coimbra, e depois da Universidade, no couto de Sanfins.
Havia em Gondomil uma torre em "foros sabidos", anexa à casa "D’Agra", que foi dos Abreus, de Regalados, e se desanexou por sucessão, passando para a casa de Sotto Maior. Primeiro tinha pertencido aos Condes de Crescente, marqueses de Tenório, na Galiza.
Merece especial referência a necrópole que há alguns anos foi encontrada e, com ela, alguns vasos e pedaços de madeira. Realce, ainda, para a igreja paroquial, que contém um belo altar - mor de estilo Renascença, para as capelas de Santo Estêvão, de Santa Rita e Santo António, bem como para três característicos cruzeiros e, finalmente, para uma ponte medieval.
Geografia:
É composta pelos lugares de: Laços, Igreja, Cabreira, Bouça Velha, Olo, Outeiro de Além, Fujacos, Portela, Silhães, Abedim, Trouque, Sobradada, Quintas, Ressurjães, Barreiras, Alvarim, Torre, Crasto, Lagoa, Outeiro das Lajes, Cruz e Paranho.
Área: 9,007 Km2
Orago: S. Cristóvão
População: 329 habitantes
Festas e romarias: Santa Rita
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de S. Estêvão e Sto. António, ponte medieval e relógio de sol.
Esboço histórico
A antiga freguesia de S. Cristóvão de Gondomil era da apresentação da Companhia de Jesus de Coimbra, e depois da Universidade, no couto de Sanfins.
Havia em Gondomil uma torre em "foros sabidos", anexa à casa "D’Agra", que foi dos Abreus, de Regalados, e se desanexou por sucessão, passando para a casa de Sotto Maior. Primeiro tinha pertencido aos Condes de Crescente, marqueses de Tenório, na Galiza.
Merece especial referência a necrópole que há alguns anos foi encontrada e, com ela, alguns vasos e pedaços de madeira. Realce, ainda, para a igreja paroquial, que contém um belo altar - mor de estilo Renascença, para as capelas de Santo Estêvão, de Santa Rita e Santo António, bem como para três característicos cruzeiros e, finalmente, para uma ponte medieval.
Geografia:
É composta pelos lugares de: Laços, Igreja, Cabreira, Bouça Velha, Olo, Outeiro de Além, Fujacos, Portela, Silhães, Abedim, Trouque, Sobradada, Quintas, Ressurjães, Barreiras, Alvarim, Torre, Crasto, Lagoa, Outeiro das Lajes, Cruz e Paranho.
Última edição por em 6/3/2007, 23:40, editado 1 vez(es)
Freguesia de Sanfins
Sanfins
Área: 8,726 Km2
Orago: S. Félix
População: 147 habitantes
Festas e romarias: Santo Ovídio, S. Félix e Senhora dos Remédios (1º Domingo de Maio)
Património cultural e edificado: Convento de Sanfins, Capela de Nª Sr.ª dos Remédios e de Santa Ana
Esboço histórico
O nome Sanfins deriva, segundo se crê, do nome do seu padroeiro – S. Félix.
No século VI, segundo consta, por ordem de S. Rosendo, foi erigido o convento de Sanfins. Em 1134, D. Afonso Henriques coutou estas terras e ofertou-as aos abades do convento.
Nas Inquirições de 1258, os moradores de Sanfins não eram obrigados a ir à guerra, a não ser que o rei estivesse lá em pessoa, mas tinham a seu exclusivo cargo a defesa do Vau de Carrexil. Em 1545, D. João III doou o couto e o mosteiro à companhia de Jesus, para fundarem o seu colégio, em Coimbra, tendo o papa Paulo III confirmado esta doação em 1548, compreendendo as actuais freguesias de Boivão, Gondomil, Friestas, Sanfins e Verdoejo.
Do séc. XII-XIII sobrevive a Cruz Processional com várias representações de figuras humanas e de animais
Em Sanfins sobrevivem, ainda, as relíquias da cabeça de São Felix, mandada para o Convento por D. João III. A 1 de Agosto a cabeça è dada a beijar e segundo a crença é remédio contra vários males.
Geografia
É constituída pelos lugares de : Quebrada, Martim, Melim, Belga, Eiras, Friestas e Soutelo.
Lenda
Telhas Roubadas
No cimo do monte está a Capela de Santo Ovídeo, com festa a 1 de Agosto atrai muitos romeiros de Portugal e Espanha.
Manda a tradição que para obter as graças de Santo Ovídeo é necessário oferecer sal e telhas roubadas, atadas com vime novo, no dia da romaria. Em dia de festa os romeiros vão também auscultar uma rocha com uma concavidade, no monte perto, para ouvir um ruído surdo.
Área: 8,726 Km2
Orago: S. Félix
População: 147 habitantes
Festas e romarias: Santo Ovídio, S. Félix e Senhora dos Remédios (1º Domingo de Maio)
Património cultural e edificado: Convento de Sanfins, Capela de Nª Sr.ª dos Remédios e de Santa Ana
Esboço histórico
O nome Sanfins deriva, segundo se crê, do nome do seu padroeiro – S. Félix.
No século VI, segundo consta, por ordem de S. Rosendo, foi erigido o convento de Sanfins. Em 1134, D. Afonso Henriques coutou estas terras e ofertou-as aos abades do convento.
Nas Inquirições de 1258, os moradores de Sanfins não eram obrigados a ir à guerra, a não ser que o rei estivesse lá em pessoa, mas tinham a seu exclusivo cargo a defesa do Vau de Carrexil. Em 1545, D. João III doou o couto e o mosteiro à companhia de Jesus, para fundarem o seu colégio, em Coimbra, tendo o papa Paulo III confirmado esta doação em 1548, compreendendo as actuais freguesias de Boivão, Gondomil, Friestas, Sanfins e Verdoejo.
Do séc. XII-XIII sobrevive a Cruz Processional com várias representações de figuras humanas e de animais
Em Sanfins sobrevivem, ainda, as relíquias da cabeça de São Felix, mandada para o Convento por D. João III. A 1 de Agosto a cabeça è dada a beijar e segundo a crença é remédio contra vários males.
Geografia
É constituída pelos lugares de : Quebrada, Martim, Melim, Belga, Eiras, Friestas e Soutelo.
Lenda
Telhas Roubadas
No cimo do monte está a Capela de Santo Ovídeo, com festa a 1 de Agosto atrai muitos romeiros de Portugal e Espanha.
Manda a tradição que para obter as graças de Santo Ovídeo é necessário oferecer sal e telhas roubadas, atadas com vime novo, no dia da romaria. Em dia de festa os romeiros vão também auscultar uma rocha com uma concavidade, no monte perto, para ouvir um ruído surdo.
Última edição por em 6/3/2007, 23:39, editado 1 vez(es)
Freguesia de S. Julião
S. Julião
Área: 5,467 Km2
Orago: S. Julião
População: 408 habitantes
Festas e romarias: S. Sebastião (2ºDomingo de Agosto) e Festival de Folclore
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, Casa da Torre da Silva, Casa da Quintela, Ermida do Espírito Santo e Capela de S. Sebastião
Esboço histórico
É Paróquia instituída já no século XII e fazia parte do julgado medieval de Froião, conforme atestam as Inquirições de 1258.
No século XIV, o galego D. Guterre Aldrete da Silva, progenitor da linha dinástica dos Silva foi fundador da casa-solar da família.
A Casa da Torre da Silva ou Casa-Solar dos Silvas é, uma torre quadrangular de defesa. Conserva o carácter medieval, não obstante as transformações sofridas ao longo dos séculos. Sendo das mais antigas torres senhoriais do país, teve aproveitamento doméstico e corpo residencial anexo, de que restam vestígios. Possui uma interessante escadaria exterior encostada a uma das faces.
Além da Torre da Silva, merecem ainda referência as casas senhoriais de Quintela (em tempos propriedade do capitão-mor Gonçalo Teixeira Coelho, também administrador da Ermida do Espírito Santo) e do Barral, hoje convenientemente restauradas.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Azevinhas, Bouça, Barral, Carvalhal, Cancelada, Cachada, Casa Alta, Costa, Celeirô, Guilhade, Ínsua, Lourosas, Quintela, Pedragal, Pegas, Outeiro, Raso, Roias e Quintas, Rosado, Seixalvo e Senra, Suidos e Torre, Urjal, Igreja, Luvainho, Fontelas, Pousada, Lavoura, Fraia, Corredouros, Forja, Mateus e Azamar.
Monumento:
A Torre da Silva
Junto à principal estrada que atravessa a freguesia, à direita está a Torre Medieval da Silva. Aqui floresceu uma das mais conceituadas e extensas famílias nobiliárquicas da Península Ibéria, os Silvas.
A Torre tem paredes maciças, merlões de forma dentada e seteiras que atestam a antiguidade e originalidade do edifício actual. A construção tem a forma de um cubo, com três pisos.
A actual fachada principal encimada pelo brasão dos Condes de Pliégue, com o escudete dos Silvas.
Área: 5,467 Km2
Orago: S. Julião
População: 408 habitantes
Festas e romarias: S. Sebastião (2ºDomingo de Agosto) e Festival de Folclore
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, Casa da Torre da Silva, Casa da Quintela, Ermida do Espírito Santo e Capela de S. Sebastião
Esboço histórico
É Paróquia instituída já no século XII e fazia parte do julgado medieval de Froião, conforme atestam as Inquirições de 1258.
No século XIV, o galego D. Guterre Aldrete da Silva, progenitor da linha dinástica dos Silva foi fundador da casa-solar da família.
A Casa da Torre da Silva ou Casa-Solar dos Silvas é, uma torre quadrangular de defesa. Conserva o carácter medieval, não obstante as transformações sofridas ao longo dos séculos. Sendo das mais antigas torres senhoriais do país, teve aproveitamento doméstico e corpo residencial anexo, de que restam vestígios. Possui uma interessante escadaria exterior encostada a uma das faces.
Além da Torre da Silva, merecem ainda referência as casas senhoriais de Quintela (em tempos propriedade do capitão-mor Gonçalo Teixeira Coelho, também administrador da Ermida do Espírito Santo) e do Barral, hoje convenientemente restauradas.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Azevinhas, Bouça, Barral, Carvalhal, Cancelada, Cachada, Casa Alta, Costa, Celeirô, Guilhade, Ínsua, Lourosas, Quintela, Pedragal, Pegas, Outeiro, Raso, Roias e Quintas, Rosado, Seixalvo e Senra, Suidos e Torre, Urjal, Igreja, Luvainho, Fontelas, Pousada, Lavoura, Fraia, Corredouros, Forja, Mateus e Azamar.
Monumento:
A Torre da Silva
Junto à principal estrada que atravessa a freguesia, à direita está a Torre Medieval da Silva. Aqui floresceu uma das mais conceituadas e extensas famílias nobiliárquicas da Península Ibéria, os Silvas.
A Torre tem paredes maciças, merlões de forma dentada e seteiras que atestam a antiguidade e originalidade do edifício actual. A construção tem a forma de um cubo, com três pisos.
A actual fachada principal encimada pelo brasão dos Condes de Pliégue, com o escudete dos Silvas.
Última edição por em 6/3/2007, 23:37, editado 1 vez(es)
Freguesia de S. Pedro da Torre
S. Pedro da Torre
Área: 6,839 Km2
Orago: S. Pedro
População: 1139 habitantes
Festas e romarias: S. Pedro (29 de Junho), Santo António, Senhora de Fátima e S. João
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Forte de S. Luís, Aqueduto, Pontes Romana, Ponte Medieval, Capela de S. João e Forte de São Luiz Gonzaga.
Esboço histórico
As Inquirições de 1258 referem-se já a esta freguesia como sendo parte da Sé de Tui, após a rainha Dona Teresa ter outorgado, em 1125, ao bispo de Tui, parte da "suas rendas para que fosse mantida uma barca no rio e todos ali passassem, por amor de Deus, sem preço".
Foi abadia, do termo de Valença, do padroado real, mas da apresentação dos marqueses de Vila Real, pelo que, em 1641, passou para a Casa do Infantado.
Por aqui passava a estrada real romana per loca marítima.. Duas magníficas pontes de feição romana – uma no lugar da Ponte, muito adulterada, e outra na veiga da Mira, confrontando com Cristêlo – Côvo. Em Chamosinhos foi encontrada, na direcção de V. N. Cerveira, um marco miliário dedicado ao filho de Constantini Maximi, é um testemunho de valor indesmentível para assegurar a sua passagem.
A Ponte da Veiga da Mira, com tabuleiro em cavalete, é um ponto de elevado interesse.
S. Pedro da Torre foi, também, um local estratégico ao tempo das guerras da Restauração, aqui tendo os Espanhóis edificado um forte, em 1657, de que existem ainda vestígios. Tinha 25 mil metros quadrados com muros de torrão, cinco baluartes e falsas bragas e um fosso de três metros de fundo.
Possui grande relação com o rio Minho e até 1916 possui-a uma barca de passagem e era porto de ancoradoura do vapor que fazia a carreira do Minho.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Baixo, Igreja, Crasto, Cruzes, Monte, Lagoa, Poço, Ponte, Chamosinhos e Além da Ponte.
Tradição
Águas termais
A existência, ainda hoje, de uma nascente termal, de água hipossalina, não explorada sugerem-nos que aqui ficaria a estação viária romana à qual o XXI Itinerário de Antónino se refere. A estrada iria entroncar no sítio do Cais, em plena veiga, localizando-se a travessia, segundo alguns autores, em frente à foz do rio Louro, em Ganfei. Esta via serviria, mais tarde, de caminho de peregrinação a Santiago de Compostela (a segunda a cruzar os limites do concelho).
José Augusto Vieira refere-se às citadas águas medicinais como "... sulfurosas frias, de precioso valor terapêutico no tratamento de variadas dermatoses e aplicáveis ainda para o uso interno em doenças gástricas, pulmonares ou génito-urinárias, quando sobretudo ligadas à diátese herpética".
Temos a Fonte Santa da Àgua da Pele e a Fonte Santo do Canucho.
Área: 6,839 Km2
Orago: S. Pedro
População: 1139 habitantes
Festas e romarias: S. Pedro (29 de Junho), Santo António, Senhora de Fátima e S. João
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Forte de S. Luís, Aqueduto, Pontes Romana, Ponte Medieval, Capela de S. João e Forte de São Luiz Gonzaga.
Esboço histórico
As Inquirições de 1258 referem-se já a esta freguesia como sendo parte da Sé de Tui, após a rainha Dona Teresa ter outorgado, em 1125, ao bispo de Tui, parte da "suas rendas para que fosse mantida uma barca no rio e todos ali passassem, por amor de Deus, sem preço".
Foi abadia, do termo de Valença, do padroado real, mas da apresentação dos marqueses de Vila Real, pelo que, em 1641, passou para a Casa do Infantado.
Por aqui passava a estrada real romana per loca marítima.. Duas magníficas pontes de feição romana – uma no lugar da Ponte, muito adulterada, e outra na veiga da Mira, confrontando com Cristêlo – Côvo. Em Chamosinhos foi encontrada, na direcção de V. N. Cerveira, um marco miliário dedicado ao filho de Constantini Maximi, é um testemunho de valor indesmentível para assegurar a sua passagem.
A Ponte da Veiga da Mira, com tabuleiro em cavalete, é um ponto de elevado interesse.
S. Pedro da Torre foi, também, um local estratégico ao tempo das guerras da Restauração, aqui tendo os Espanhóis edificado um forte, em 1657, de que existem ainda vestígios. Tinha 25 mil metros quadrados com muros de torrão, cinco baluartes e falsas bragas e um fosso de três metros de fundo.
Possui grande relação com o rio Minho e até 1916 possui-a uma barca de passagem e era porto de ancoradoura do vapor que fazia a carreira do Minho.
Geografia:
É constituída pelos lugares de: Baixo, Igreja, Crasto, Cruzes, Monte, Lagoa, Poço, Ponte, Chamosinhos e Além da Ponte.
Tradição
Águas termais
A existência, ainda hoje, de uma nascente termal, de água hipossalina, não explorada sugerem-nos que aqui ficaria a estação viária romana à qual o XXI Itinerário de Antónino se refere. A estrada iria entroncar no sítio do Cais, em plena veiga, localizando-se a travessia, segundo alguns autores, em frente à foz do rio Louro, em Ganfei. Esta via serviria, mais tarde, de caminho de peregrinação a Santiago de Compostela (a segunda a cruzar os limites do concelho).
José Augusto Vieira refere-se às citadas águas medicinais como "... sulfurosas frias, de precioso valor terapêutico no tratamento de variadas dermatoses e aplicáveis ainda para o uso interno em doenças gástricas, pulmonares ou génito-urinárias, quando sobretudo ligadas à diátese herpética".
Temos a Fonte Santa da Àgua da Pele e a Fonte Santo do Canucho.
Freguesia da Silva
Silva
Área: 3,597 Km2
Orago: Santa Maria
População: 280 habitantes
Feiras: Feira Franca de Santo António
Festas e romarias: Festas das Almas, Senhora da Luz e Santo António
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de S. José, da Senhora da Conceição, de Santo António e S. Brás (lugar de Madorra), Cruzeiro Paroquial e do Calvário e Casa da Laranjeira, a Igreja Paroquial, renascentista, onde sobressai o magnífico altar de Santa Quitéria, cujo retábulo pertenceu à Capela da Conceição, da Quinta da Capela; o bonito e aprazível largo da igreja; o cruzeiro setecentista do Calvário e o cruzeiro paroquial, com a data de 1547; a Capela de S. José; enfim, as fontes de Sanreles, Lamas e Cerca.
Esboço histórico
No decorrer do século XII era já uma paróquia pertencente ao julgado de Froião e que existiam também alguns reguengos, embora parte das terras pertencessem a fidalgos.
Atendendo, contudo, ao topónimo Madorra, imediatamente se pode concluir por uma ocupação muito anterior ao século XII: a feição castreja deste nome é evidente.
Segundo as Inquirições de 1258, a Coroa não tinha o padroado da igreja Santa Maria, a qual era pertencia aos monges cistercienses do mosteiro galego de Oia.
O lugar de Granja deverá talvez o seu povoamento àqueles frades, pois Granja, pertenceu ao mosteiro de Oia, era uma organização típica dos cistercienses, eles igualmente responsáveis pela introdução do próprio termo. O marquês de Pombal arrebatou-lhes o padroado, transitando este para a Mitra Primaz, uma vez que as terras do Alto Minho deixaram de pertencer à diocese galega de Tui. Aquela doação teria sido realizada por Dona Teresa, grande admiradora da ordem de Cister, ou também através de D. Paio Guterres, senhor da Silva (S. Julião), ao qual a mãe do primeiro rei teria doado, em vida dele, a igreja de S. Paio de Mozelos, vizinha desta, ficando determinando que, após a sua morte, passasse para os mosteiros de Oia e Ganfei. Segundo referem as Inquirições de 1258: "...a reyna D.Teresa deu esta devandita ecclesia a Dom Pelagio Goterriz in sua vida e depós morte (...) que a desse a Santa Matia d’Oya...".
Referência, ainda, para as sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, no adro da igreja. No mesmo local os denominados três "Fojos", segundo consta, elementos da antiga igreja, são estruturas graniticas ricamente trabalhadas com motivos antropomórficos e vegetais.
O Forte de São Jorge, construido em 1657, é uma estrutura abaluartada terrea, de planta quadrangular. Esteve ligado às lutas da Guerra da Restauração.
Geografia:
È composta pelos lugares de : Barreiro, Croeira, Cruzeiro, Campelo, Devesas, Fradeira, Laranjal, Madorra, Nogueira, Segulfes, Arraial, Sequeiro, Souto, Lamas, Codeceiro e Cerca.
Cruzeiro Paroquial
Datado de 1547 é um exemplar raro e curioso pelo seu trabalhado. A coluna é redonda e está encimada pelas representações do Senhor da Cruz e pela Nossa Senhora, suportadas numa cruz latina, cujas hastes estão .rematas em forma de botão.
Área: 3,597 Km2
Orago: Santa Maria
População: 280 habitantes
Feiras: Feira Franca de Santo António
Festas e romarias: Festas das Almas, Senhora da Luz e Santo António
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de S. José, da Senhora da Conceição, de Santo António e S. Brás (lugar de Madorra), Cruzeiro Paroquial e do Calvário e Casa da Laranjeira, a Igreja Paroquial, renascentista, onde sobressai o magnífico altar de Santa Quitéria, cujo retábulo pertenceu à Capela da Conceição, da Quinta da Capela; o bonito e aprazível largo da igreja; o cruzeiro setecentista do Calvário e o cruzeiro paroquial, com a data de 1547; a Capela de S. José; enfim, as fontes de Sanreles, Lamas e Cerca.
Esboço histórico
No decorrer do século XII era já uma paróquia pertencente ao julgado de Froião e que existiam também alguns reguengos, embora parte das terras pertencessem a fidalgos.
Atendendo, contudo, ao topónimo Madorra, imediatamente se pode concluir por uma ocupação muito anterior ao século XII: a feição castreja deste nome é evidente.
Segundo as Inquirições de 1258, a Coroa não tinha o padroado da igreja Santa Maria, a qual era pertencia aos monges cistercienses do mosteiro galego de Oia.
O lugar de Granja deverá talvez o seu povoamento àqueles frades, pois Granja, pertenceu ao mosteiro de Oia, era uma organização típica dos cistercienses, eles igualmente responsáveis pela introdução do próprio termo. O marquês de Pombal arrebatou-lhes o padroado, transitando este para a Mitra Primaz, uma vez que as terras do Alto Minho deixaram de pertencer à diocese galega de Tui. Aquela doação teria sido realizada por Dona Teresa, grande admiradora da ordem de Cister, ou também através de D. Paio Guterres, senhor da Silva (S. Julião), ao qual a mãe do primeiro rei teria doado, em vida dele, a igreja de S. Paio de Mozelos, vizinha desta, ficando determinando que, após a sua morte, passasse para os mosteiros de Oia e Ganfei. Segundo referem as Inquirições de 1258: "...a reyna D.Teresa deu esta devandita ecclesia a Dom Pelagio Goterriz in sua vida e depós morte (...) que a desse a Santa Matia d’Oya...".
Referência, ainda, para as sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, no adro da igreja. No mesmo local os denominados três "Fojos", segundo consta, elementos da antiga igreja, são estruturas graniticas ricamente trabalhadas com motivos antropomórficos e vegetais.
O Forte de São Jorge, construido em 1657, é uma estrutura abaluartada terrea, de planta quadrangular. Esteve ligado às lutas da Guerra da Restauração.
Geografia:
È composta pelos lugares de : Barreiro, Croeira, Cruzeiro, Campelo, Devesas, Fradeira, Laranjal, Madorra, Nogueira, Segulfes, Arraial, Sequeiro, Souto, Lamas, Codeceiro e Cerca.
Cruzeiro Paroquial
Datado de 1547 é um exemplar raro e curioso pelo seu trabalhado. A coluna é redonda e está encimada pelas representações do Senhor da Cruz e pela Nossa Senhora, suportadas numa cruz latina, cujas hastes estão .rematas em forma de botão.
Freguesia de Taião
Taião
Área: 8,940 Km2
Orago: Santa Marinha
População: 149 habitantes
Festas e romarias: Santo António e Santa Marinha, Senhor do Socorro (25 de Agosto) e Senhora de Fátima
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, Capela do Senhor do Socorro e pinturas rupestres do monte dos Fortes
Esboço histórico
Encravada nas fraldas da serra, Taião tem uma vivência muito grande ligada à pastorícia. O rosmaninho, a carqueja, o tojo bravo e outras plantas endógenas são as principais obreiras do famoso cabrito e anho da serra bem como do conceituado mel serrano.
Conhecida como a terra onde está sempre sol oferece ao visitante uma aldeia típica do Minho com o velho casario em pedra tosca, os rebanhos a pastar na montanha as vistas do Alto dos Pedrosos e do Alto de S. Lourenço. Os mais aventureiros poderão avançar para as minas de volfrâmio de Chão de Virialho, agora desactivadas e que são uma jóia da arqueologia industrial.
Em Taião podemos, ainda, encontrar um grande aglomerado de moinhos no ribeiro da Felgueira e gravuras rupestres na parte superior da freguesia.
Em Taião de Baixo, no sitio do Outeiro, temos o Relógio de Sol junto a um velho espigueiro e a um sarcófago escavado na rocha. O velho relógio regulava a saída do gado para o monte, da distribuição das águas, das missas, etc, através de um vizinho que soprava num corno e dava as horas do corno. Uma marca do espirito comunitário.
O Museu Rural a funcionar na antiga residência paroquial é um mostruário da vida e vivências deste povo se3rrano.
Geografia:
É composto pelos seguintes lugares: Felgueira, Mó, Virialho, Taião de Cima e Taião de Baixo.
Lenda
S. Lourenço
Nas serras de Taião andavam um dia a caçar os fidalgos da Quinta do Fojo, de Cerdal. Um cerrado nevoeiro formou-se de repente e os fidalgos andaram tempos infindos perdidos no monte à mercê das alcateias. Invocaram o mártir São Lourenço e receberam a graça de encontrar o caminho de regresso a casa. Em contrapartida edificaram no cimo do monte uma capela em honra do santo. Passados uns anos os fidalgos mandaram os criados ir buscar à imagem do santo para a quinta, ao descer a serra, em Taião de Baixo o santo deixo cair a cabeça. Reza a lenda que São Lourenço afeiçoou-se tanto ao local que não o queria deixar. O tronco ainda está na Quinta do Fojo, em Cerdal.
Área: 8,940 Km2
Orago: Santa Marinha
População: 149 habitantes
Festas e romarias: Santo António e Santa Marinha, Senhor do Socorro (25 de Agosto) e Senhora de Fátima
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, Capela do Senhor do Socorro e pinturas rupestres do monte dos Fortes
Esboço histórico
Encravada nas fraldas da serra, Taião tem uma vivência muito grande ligada à pastorícia. O rosmaninho, a carqueja, o tojo bravo e outras plantas endógenas são as principais obreiras do famoso cabrito e anho da serra bem como do conceituado mel serrano.
Conhecida como a terra onde está sempre sol oferece ao visitante uma aldeia típica do Minho com o velho casario em pedra tosca, os rebanhos a pastar na montanha as vistas do Alto dos Pedrosos e do Alto de S. Lourenço. Os mais aventureiros poderão avançar para as minas de volfrâmio de Chão de Virialho, agora desactivadas e que são uma jóia da arqueologia industrial.
Em Taião podemos, ainda, encontrar um grande aglomerado de moinhos no ribeiro da Felgueira e gravuras rupestres na parte superior da freguesia.
Em Taião de Baixo, no sitio do Outeiro, temos o Relógio de Sol junto a um velho espigueiro e a um sarcófago escavado na rocha. O velho relógio regulava a saída do gado para o monte, da distribuição das águas, das missas, etc, através de um vizinho que soprava num corno e dava as horas do corno. Uma marca do espirito comunitário.
O Museu Rural a funcionar na antiga residência paroquial é um mostruário da vida e vivências deste povo se3rrano.
Geografia:
É composto pelos seguintes lugares: Felgueira, Mó, Virialho, Taião de Cima e Taião de Baixo.
Lenda
S. Lourenço
Nas serras de Taião andavam um dia a caçar os fidalgos da Quinta do Fojo, de Cerdal. Um cerrado nevoeiro formou-se de repente e os fidalgos andaram tempos infindos perdidos no monte à mercê das alcateias. Invocaram o mártir São Lourenço e receberam a graça de encontrar o caminho de regresso a casa. Em contrapartida edificaram no cimo do monte uma capela em honra do santo. Passados uns anos os fidalgos mandaram os criados ir buscar à imagem do santo para a quinta, ao descer a serra, em Taião de Baixo o santo deixo cair a cabeça. Reza a lenda que São Lourenço afeiçoou-se tanto ao local que não o queria deixar. O tronco ainda está na Quinta do Fojo, em Cerdal.
Última edição por em 6/3/2007, 23:35, editado 1 vez(es)
Freguesia de Valença
Valença
Área: 2,307 Km2
Orago: Santa Maria dos Anjos
População: 3425 habitantes
Feiras: Semanal, às quartas-feiras
Festas e romarias: Nossa Senhora da Conceição, Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Saúde e Senhor dos Esquecidos
Património cultural e edificado: Praça Forte, Ponte Velha Metálica, Estação dos Caminhos de Ferro, Pelourinho / Marco MIliário, Igreja da Colegiada de Santo Estêvão, Igreja da Misericórdia, capela Militar do Bom Jesus, capelas de S. Sebastião (Senhor do Encontro) e de Nossa Senhora da Saúde, Igreja Matriz de Santa Maria dos Anjos, Casa do Eirado, Capela do Senhor dos Esquecidos e Antigo Asilo Cruz, Casa do Poço, Quinta da Mota e Fonte de Sá.
Esboço histórico
A povoação foi fundamental na Idade Média. As peregrinações a Santiago de Compostela tinham por ponto de passagem obrigatório o Cais de Valença. A própria rainha Santa Isabel transpôs o rio neste ponto, em 1325.
A importância desta passagem no rio está destacada num documento do século XIV (1385), intitulado "Stormento dos navios", e onde se regulamentam as passagens de barca de e para Valença.
Valença deve, no entanto, a sua importância histórica sobretudo a condicionantes de ordem militar. Baluarte defensivo, bastião da nossa nacionalidade, inúmeras vezes assediada pelo vizinho espanhol, a praça forte valenciana desempenhou um papel decisivo, ao longo dos séculos na defesa da integridade territorial. A fortaleza de Valença, tal como a conhecemos hoje, foi construída no século XVIII, inspirada no sistema abaluartado de Vauban.
Do século XVIII há referência ao Convento de Santa Clara dos Franciscanos, fundado por Fernão Caramena, tendo sido Leonor Caramena, a sua filha, a sua primeira abadessa.
Além das suas vetustas muralhas, onde é ainda possível encontrar sinais das suas remotas origens, até ao longo dos séculos XIII, existem outros documentos da ancestralidade valenciana, da sua evolução ao longo dos tempos e do seu protagonismo histórico. São seguramente os casos do cruzeiro, junto à Igreja de Santo Estêvão, ou da Fonte da Vila, mas também de casa senhoriais, como a nº72 da Rua Direita, a Casa do Eirado, de feição quatrocentista, e a Casa do Poço.
Geografia
È constituído pelos lugares de: Bogalheira, Boavista, Chorenta, Jardim, Raposeira, Seara, Urgeira, Medos, Lameiras, Antas, Costa Ervilha, Ponte Seca, Cais, Lojas, Pombal, S. Sebastião, Val Flores, Cidade Nova, Santa Luzia, Mata Sete, Chancelaria e Formiga.
Lendas
Destaca-se a lenda das Portas do Sol: em Valença, antes denominada Contrasta, vivia uma bela princesa Moura que por ser tão bela, valente e pura, herdou o nome desta esplendorosa terra. Era uma das duas princesas filhas de um rei muito velhinho que aí reinava. Um príncipe Mouro levado pela ira, percorreu no seu corcel toda a muralha sem encontrar um único indício do rei velhinho, batendo em retirada e trespassando a fio de espada a bela princesa; sobre ela tombaram folhas uma a uma e a ela, que tantas vezes havia repousado sob a sua sombra, segredavam baixinho, "Serás coroada, serás coroada, tu que foste princesa valente e tão bondosa" e as portas do sol falam do seu amor a quem lá passa!
Área: 2,307 Km2
Orago: Santa Maria dos Anjos
População: 3425 habitantes
Feiras: Semanal, às quartas-feiras
Festas e romarias: Nossa Senhora da Conceição, Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Saúde e Senhor dos Esquecidos
Património cultural e edificado: Praça Forte, Ponte Velha Metálica, Estação dos Caminhos de Ferro, Pelourinho / Marco MIliário, Igreja da Colegiada de Santo Estêvão, Igreja da Misericórdia, capela Militar do Bom Jesus, capelas de S. Sebastião (Senhor do Encontro) e de Nossa Senhora da Saúde, Igreja Matriz de Santa Maria dos Anjos, Casa do Eirado, Capela do Senhor dos Esquecidos e Antigo Asilo Cruz, Casa do Poço, Quinta da Mota e Fonte de Sá.
Esboço histórico
A povoação foi fundamental na Idade Média. As peregrinações a Santiago de Compostela tinham por ponto de passagem obrigatório o Cais de Valença. A própria rainha Santa Isabel transpôs o rio neste ponto, em 1325.
A importância desta passagem no rio está destacada num documento do século XIV (1385), intitulado "Stormento dos navios", e onde se regulamentam as passagens de barca de e para Valença.
Valença deve, no entanto, a sua importância histórica sobretudo a condicionantes de ordem militar. Baluarte defensivo, bastião da nossa nacionalidade, inúmeras vezes assediada pelo vizinho espanhol, a praça forte valenciana desempenhou um papel decisivo, ao longo dos séculos na defesa da integridade territorial. A fortaleza de Valença, tal como a conhecemos hoje, foi construída no século XVIII, inspirada no sistema abaluartado de Vauban.
Do século XVIII há referência ao Convento de Santa Clara dos Franciscanos, fundado por Fernão Caramena, tendo sido Leonor Caramena, a sua filha, a sua primeira abadessa.
Além das suas vetustas muralhas, onde é ainda possível encontrar sinais das suas remotas origens, até ao longo dos séculos XIII, existem outros documentos da ancestralidade valenciana, da sua evolução ao longo dos tempos e do seu protagonismo histórico. São seguramente os casos do cruzeiro, junto à Igreja de Santo Estêvão, ou da Fonte da Vila, mas também de casa senhoriais, como a nº72 da Rua Direita, a Casa do Eirado, de feição quatrocentista, e a Casa do Poço.
Geografia
È constituído pelos lugares de: Bogalheira, Boavista, Chorenta, Jardim, Raposeira, Seara, Urgeira, Medos, Lameiras, Antas, Costa Ervilha, Ponte Seca, Cais, Lojas, Pombal, S. Sebastião, Val Flores, Cidade Nova, Santa Luzia, Mata Sete, Chancelaria e Formiga.
Lendas
Destaca-se a lenda das Portas do Sol: em Valença, antes denominada Contrasta, vivia uma bela princesa Moura que por ser tão bela, valente e pura, herdou o nome desta esplendorosa terra. Era uma das duas princesas filhas de um rei muito velhinho que aí reinava. Um príncipe Mouro levado pela ira, percorreu no seu corcel toda a muralha sem encontrar um único indício do rei velhinho, batendo em retirada e trespassando a fio de espada a bela princesa; sobre ela tombaram folhas uma a uma e a ela, que tantas vezes havia repousado sob a sua sombra, segredavam baixinho, "Serás coroada, serás coroada, tu que foste princesa valente e tão bondosa" e as portas do sol falam do seu amor a quem lá passa!
Última edição por em 6/3/2007, 23:49, editado 1 vez(es)
Freguesia de Verdoejo
Verdoejo
Área: 3,095 Km2
Orago: Santa Marinha
População: 602 habitantes
Festas e romarias: Santa Marinha, S.Tomé e Sr. Dos Passos
Património cultural e edificado: Pelourinho de Telheiras, capelas da Quinta do Seixas, do Senhor da Boa Morte e do Senhor dos Passos, ermidas do Senhor do Bonfim e de S. Tomé, Igreja Paroquial e Cruzeiro do Adro Velho
Esboço histórico
A toponímia desta freguesia e a arqueologia das imediações, por exemplo as referências de carácter arqueológico na carta afonsina do couto ao Mosteiro de Sanfins, mostram que o povoamento do território é muito antigo. Verdoejo, de origem anterior ao século XII, deriva do termo "verde", mais propriamente de "verde-vejo". Mas são mais os exemplos: assim, em Ermegil (tem-se um genitivo muito usado antes da nossa nacionalidade – Erme(ne)gildi, "villa" de Erme(ne)gildus, Hermenegildus tudae et Portucale comes" (foi avô de S.Rosendo). Outro topónimo obviamente ancestral é Renda, talvez por Renda de Rande, "Mandi "villa" de Randus", o qual poderá ainda provir do termo latino raneta (de rana, a rã). Igualmente são muito antigos: Bouço Grande e Bouço Pequeno, Fonte da Vila, Paço, Portozelo e S. Tomé (antiga devoção local).
Verdoejo foi vila medieval, perdurando ainda o seu pelourinho. Considerado imóvel de interesse público e situado junto à capela do Senhor dos Passos, no lugar de Telheira, parece uma coluna romana, muito grossa, assente sobre um pedestal de granito de dois degraus. Aqui se localizava a cabeça do couto e concelho de Sanfins, que foi extinto em 1834.
O rico património histórico da freguesia inclui, ainda, a Igreja paroquial, que data de 1691, e a torre, de 1879; o cemitério paroquial, de 1880; e o antigo cruzeiro do Adro Velho, onde se encontram também dois sarcófagos e outras pedras que faziam parte da igreja e do cemitério antigos. O Cruzeiro do Senhor da Boa Morte é uma marca da arte barroca, do século XVIII, coberto por alpendre.
Geografia:
È composta pelos seguintes lugares: Barreira, Calvário, Devesa, Igreja, Eido - Monte, Eirado, Regueiro, Eido Novo, Ermegil, Bouço, Fontela, S. Tomé, Miúdal, Barracas, Quinteiro e Renda.
Monumento:
Pelourinho da Telheira
Pertencia ao antigo Couto de sanfins e está localizado junto à Capela do Sr. dos Passos.
Possui base quadrada, de um único degraus, fuste cilíndrico liso em 5 elementos com c. de 3,4 m de altura e capitel de chapa rasa, conservando gravada a inscrição "Era de 1729". Era um marco jurisdicional. Bem perto está o edificio que serviu como cadeia.
Área: 3,095 Km2
Orago: Santa Marinha
População: 602 habitantes
Festas e romarias: Santa Marinha, S.Tomé e Sr. Dos Passos
Património cultural e edificado: Pelourinho de Telheiras, capelas da Quinta do Seixas, do Senhor da Boa Morte e do Senhor dos Passos, ermidas do Senhor do Bonfim e de S. Tomé, Igreja Paroquial e Cruzeiro do Adro Velho
Esboço histórico
A toponímia desta freguesia e a arqueologia das imediações, por exemplo as referências de carácter arqueológico na carta afonsina do couto ao Mosteiro de Sanfins, mostram que o povoamento do território é muito antigo. Verdoejo, de origem anterior ao século XII, deriva do termo "verde", mais propriamente de "verde-vejo". Mas são mais os exemplos: assim, em Ermegil (tem-se um genitivo muito usado antes da nossa nacionalidade – Erme(ne)gildi, "villa" de Erme(ne)gildus, Hermenegildus tudae et Portucale comes" (foi avô de S.Rosendo). Outro topónimo obviamente ancestral é Renda, talvez por Renda de Rande, "Mandi "villa" de Randus", o qual poderá ainda provir do termo latino raneta (de rana, a rã). Igualmente são muito antigos: Bouço Grande e Bouço Pequeno, Fonte da Vila, Paço, Portozelo e S. Tomé (antiga devoção local).
Verdoejo foi vila medieval, perdurando ainda o seu pelourinho. Considerado imóvel de interesse público e situado junto à capela do Senhor dos Passos, no lugar de Telheira, parece uma coluna romana, muito grossa, assente sobre um pedestal de granito de dois degraus. Aqui se localizava a cabeça do couto e concelho de Sanfins, que foi extinto em 1834.
O rico património histórico da freguesia inclui, ainda, a Igreja paroquial, que data de 1691, e a torre, de 1879; o cemitério paroquial, de 1880; e o antigo cruzeiro do Adro Velho, onde se encontram também dois sarcófagos e outras pedras que faziam parte da igreja e do cemitério antigos. O Cruzeiro do Senhor da Boa Morte é uma marca da arte barroca, do século XVIII, coberto por alpendre.
Geografia:
È composta pelos seguintes lugares: Barreira, Calvário, Devesa, Igreja, Eido - Monte, Eirado, Regueiro, Eido Novo, Ermegil, Bouço, Fontela, S. Tomé, Miúdal, Barracas, Quinteiro e Renda.
Monumento:
Pelourinho da Telheira
Pertencia ao antigo Couto de sanfins e está localizado junto à Capela do Sr. dos Passos.
Possui base quadrada, de um único degraus, fuste cilíndrico liso em 5 elementos com c. de 3,4 m de altura e capitel de chapa rasa, conservando gravada a inscrição "Era de 1729". Era um marco jurisdicional. Bem perto está o edificio que serviu como cadeia.
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