Bebé morreu no carro do pai à porta do hospital
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Bebé morreu no carro do pai à porta do hospital
Bebé morreu no carro do pai à porta do hospital
"Acho esquisito que, se os médicos entenderam que havia razões para uma transferência para o hospital central, o bebé tenha ido no carro dos pais e não de ambulância", comentou o presidente da Câmara de Monção.
A morte de um recém-nascido no Hospital de Viana do Castelo após ser transferido do Centro de Saúde de Monção no carro dos pais motivou a indignação do presidente da Câmara e de amigos da família.
"Não conheço os contornos do caso, mas, como qualquer cidadão, acho esquisito que, se os médicos entenderam que havia razões para uma transferência para o hospital central, o bebé tenha ido no carro dos pais e não de ambulância", disse à Agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Monção, José Emílio Moreira.
O bebé, de 29 dias, morreu quarta-feira à tarde no Hospital de Viana do Castelo, depois de ser transferido do Centro de Saúde de Monção, onde fora atendido duas vezes ao longo do dia, noticia hoje o Correio da Manhã.
Segundo o jornal, perante o choro compulsivo do bebé, os pais levaram-no de manhã ao Centro de Saúde de Monção.
O médico que o assistiu terá dito que eram cólicas e mandou-o para casa, mas ao início da tarde, e porque o choro continuava, os pais voltaram a levar ao bebé ao mesmo estabelecimento de saúde.
Desta vez, a médica levantou a hipótese de infecção urinária e, três horas depois, encaminhou o bebé para o Hospital de Viana do Castelo.
O bebé foi no carro dos pais e acabou por morrer à chegada ao hospital.
Contactado pela Lusa, o gabinete de Relações Públicas da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, que integra o hospital e o centro de saúde, disse apenas que vão ser abertos "os procedimentos normais para averiguar se houve má prática clínica".
Acrescentou que ainda não são conhecidos os resultados da autópsia.
"Acho esquisito e sinceramente não entendo que o bebé tenha ido de carro. Uma ambulância, além das facilidades de trânsito, tem ainda a vantagem de levar profissionais de saúde, que podem acudir ao doente, em caso de necessidade", apontou o presidente da Câmara de Monção.
Também alguns populares de Monção questionaram hoje a decisão de transferir um bebé, no carro dos pais, do Centro de Saúde local para o Hospital de Viana do Castelo.
"Afinal, as ambulâncias servem para quê?", insurgiu-se, em declarações à Lusa, um amigo da família do bebé, que pediu o anonimato.
"Há tantas ambulâncias, há o INEM, há sei lá que mais, e manda-se assim um bebé para Viana no carro dos pais, sem qualquer assistência? Mas, afinal, em que País é que estamos?", acrescentou.
"O que os familiares me garantem é que foi a própria médica que disse aos pais para irem no seu carro. Parece impossível mandar um bebé de dias fazer uma viagem de 90 quilómetros, assim, ao Deus dará, sem qualquer assistência", criticou o mesmo amigo da família.
Com a reestruturação da rede nacional de urgências, Monção ficou com um serviço de urgência básico (SUB).
O distrito de Viana do Castelo foi ainda dotado de quatro ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), colocadas em Melgaço, Valença, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez.
Leia aqui esta notícia online
"Acho esquisito que, se os médicos entenderam que havia razões para uma transferência para o hospital central, o bebé tenha ido no carro dos pais e não de ambulância", comentou o presidente da Câmara de Monção.
A morte de um recém-nascido no Hospital de Viana do Castelo após ser transferido do Centro de Saúde de Monção no carro dos pais motivou a indignação do presidente da Câmara e de amigos da família.
"Não conheço os contornos do caso, mas, como qualquer cidadão, acho esquisito que, se os médicos entenderam que havia razões para uma transferência para o hospital central, o bebé tenha ido no carro dos pais e não de ambulância", disse à Agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Monção, José Emílio Moreira.
O bebé, de 29 dias, morreu quarta-feira à tarde no Hospital de Viana do Castelo, depois de ser transferido do Centro de Saúde de Monção, onde fora atendido duas vezes ao longo do dia, noticia hoje o Correio da Manhã.
Segundo o jornal, perante o choro compulsivo do bebé, os pais levaram-no de manhã ao Centro de Saúde de Monção.
O médico que o assistiu terá dito que eram cólicas e mandou-o para casa, mas ao início da tarde, e porque o choro continuava, os pais voltaram a levar ao bebé ao mesmo estabelecimento de saúde.
Desta vez, a médica levantou a hipótese de infecção urinária e, três horas depois, encaminhou o bebé para o Hospital de Viana do Castelo.
O bebé foi no carro dos pais e acabou por morrer à chegada ao hospital.
Contactado pela Lusa, o gabinete de Relações Públicas da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, que integra o hospital e o centro de saúde, disse apenas que vão ser abertos "os procedimentos normais para averiguar se houve má prática clínica".
Acrescentou que ainda não são conhecidos os resultados da autópsia.
"Acho esquisito e sinceramente não entendo que o bebé tenha ido de carro. Uma ambulância, além das facilidades de trânsito, tem ainda a vantagem de levar profissionais de saúde, que podem acudir ao doente, em caso de necessidade", apontou o presidente da Câmara de Monção.
Também alguns populares de Monção questionaram hoje a decisão de transferir um bebé, no carro dos pais, do Centro de Saúde local para o Hospital de Viana do Castelo.
"Afinal, as ambulâncias servem para quê?", insurgiu-se, em declarações à Lusa, um amigo da família do bebé, que pediu o anonimato.
"Há tantas ambulâncias, há o INEM, há sei lá que mais, e manda-se assim um bebé para Viana no carro dos pais, sem qualquer assistência? Mas, afinal, em que País é que estamos?", acrescentou.
"O que os familiares me garantem é que foi a própria médica que disse aos pais para irem no seu carro. Parece impossível mandar um bebé de dias fazer uma viagem de 90 quilómetros, assim, ao Deus dará, sem qualquer assistência", criticou o mesmo amigo da família.
Com a reestruturação da rede nacional de urgências, Monção ficou com um serviço de urgência básico (SUB).
O distrito de Viana do Castelo foi ainda dotado de quatro ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), colocadas em Melgaço, Valença, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez.
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Re: Bebé morreu no carro do pai à porta do hospital
Eu tambem acho esquesito uma SUB que vinha para Valença de repente ir para Monção. sera que se estive-se em Valença se ouviriam estas queixas? Mas nem vamos falar nisso.
O Problema esta na Incompetencia de quem fez o Diagnostico, e porque?
Va-se la saber porque é que nos temos medicos de espanha aqui quando há portugueses na fila do desemprego.
O Problema esta na Incompetencia de quem fez o Diagnostico, e porque?
Va-se la saber porque é que nos temos medicos de espanha aqui quando há portugueses na fila do desemprego.
pacheco784- Membro
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