Bombeiros criticam descoordenação no socorro a vítimas
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Bombeiros criticam descoordenação no socorro a vítimas
Valença: Bombeiros criticam descoordenação no socorro a vítimas de acidente
Viana do Castelo, 11 Nov (Lusa) - O 2º comandante dos Bombeiros Voluntários de Valença, Armindo Marques, criticou hoje a "descoordenação total" dos meios envolvidos no socorro a um acidente de viação registado, de madrugada, de que resultou um morto e quatro feridos.
"O alerta para o acidente foi dado às 00:23 e o último ferido só foi evacuado para o Hospital de S. João, por helicóptero, às 03:45", afirmou Armindo Marques em declarações à agência Lusa.
Sustentou ainda que "houve uma descoordenação total" entre o CODU [Centro de Orientação dos Doentes Urgentes] e as equipas médicas presentes no local.
Contactado pela Lusa, o coordenador do CODU no Norte, António Tábuas, garantiu que as vítimas tiveram "desde a primeira hora" todos os cuidados médicos, primeiro através da ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Valença e, a partir da 01:00, do pessoal da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Viana do Castelo.
"É preciso perceber que duas das vítimas tiveram que ser desencarceradas, após o que foram feitas, no local, todas as manobras para a sua reanimação e/ou estabilização, enquanto se concertava com os hospitais a sua disponibilidade para os receber. Tudo isto demora tempo, mas as vítimas sempre dispuseram de todos os cuidados médicos", frisou António Tábuas.
O 2º comandante dos Voluntários de Valença acusou ainda o CODU de ter "dado ordens para que nenhuma das vítimas fosse transportada para o hospital antes da chegada ao local do helicóptero do INEM, o que só aconteceu muito depois das 02:00".
"As vítimas estiveram todo este tempo retidas no local", acrescentou Armindo Marques.
No entanto o coordenador do CODU no Norte sustentou que para o local foi também destacada a VMER de Barcelos, para reforço da assistência às vítimas, face às dúvidas sobre a possibilidade de aterragem do helicóptero, uma vez que "chovia muito e estava muito nevoeiro".
Ressalvou ainda que se afigurava indispensável "perder algum tempo" no contacto com os hospitais, para aferir da sua disponibilidade para acolher os feridos.
"Enviá-los para o hospital de Viana do Castelo não adiantava de nada, já que o seu serviço TAC [tomografia axial computorizada] não funciona no período nocturno e não em serviço de neurocirurgia", disse.
Acrescentou que um dos feridos - uma mulher de 31 anos - acabou por morrer no local, vítima de paragem cárdio-respiratória, "apesar de terem sido feitas todas as manobras possíveis de reanimação".
O óbito foi confirmado no local às 03:51.
"As vítimas tiveram toda a assistência médica no local", reiterou o responsável do CODU.
Um dos feridos mais graves acabou por ser transferido para o Hospital de S. Marcos, em Braga, enquanto outro seguiu às 03:45, de helicóptero, para o Hospital de S. João.
Do acidente, e segundo o CODU, resultaram mais dois feridos, que os Bombeiros de Valença decidiram transportar primeiro para o Centro de Saúde local e, depois, para o Centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo.
"Fizeram-no sem nenhuma indicação do CODU, o que não é, de todo, o procedimento correcto", apontou António Tábuas.
O acidente registou-se na EN-13, em Gandra, Valença, e envolveu duas viaturas ligeiras, que terão colidido frontalmente, por causas ainda por apurar.
"A única coisa que se sabe é que o piso estava muito escorregadio, porque durante a noite choveu com intensidade", acrescentou a fonte dos bombeiros.
A vítima mortal é uma mulher de 31 anos natural da freguesia de Vila de Punhe, concelho de Viana do Castelo.
No local do acidente estiveram os Bombeiros Voluntários de Valença, com oito viaturas e 22 homens, uma ambulância de suporte imediato de vida e duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER), além do helicóptero do INEM.
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Re: Bombeiros criticam descoordenação no socorro a vítimas
Uma coisa é a discordenação entre o INEM e o CODU outra coisa e os "Meios de Comunicação" dizerem que uma vitima acabou por morrer porque os INEM demorou 3 horas a chegar. O que acontece no Teatro de Operações não e o que aparece nos jornais depois surgem noticias como esta. Primeiro a vitima que foi transportada de Helicopetro para o Hospita de S.João nao foi a vitima mortal a vitima mortal nada teve a ver com a chegada do Helicopetro visto que ja la estava equipas do INEM desde o primeiro momento. O que poderia ter acontecido foi uma demora no desencarceramento das Vitimas e por isso as vitimas so serem transportadas 3 horas depois.
pacheco784- Membro
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