Valença é excepção ao abandono das antigas fronteiras do Min
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Valença é excepção ao abandono das antigas fronteiras do Min
Valença é excepção ao abandono das antigas fronteiras do Minho
Aexistência de controlos de fronteiras com Espanha sobrevive, apenas, na memória. Os escombros são solidamente reais. A excepção ao abandono a que estão entregues os antigos postos fronteiriços do Minho é Valença. De resto, o que se tem contado desde meados da década de 90 - em que a livre circulação de bens e serviços na União Europeia ganhou força de lei - é o tempo que a decadência levou a transformar edifícios administrativos em imóveis aflitivos.
Valha a verdade que na fronteira da Portela do Homem, no município de Terras de Bouro, uma das três casas do outrora complexo fronteiriço está a ser alvo de obras de restauração. O problema é que os trabalhos estão...interrompidos. As outras duas estruturas estão a caminho da ruína.
Os sinais de deterioração são similares. Todas as pretéritas instalações aduaneiras abandonadas estão, presentemente, "decoradas" com vegetação de frondosidade variável, exibem interiores com excepcionais níveis de luz natural - cortesia de paredes esburacadas e janelas que da função só lhes resta a nomenclatura - e servem de ecopontos, com a salvaguarda de ser muito pouco ecológicas.
Malha urbana
Outro aspecto comum a todas as antigas infra-estruturas é a circunstância de serem servidas - força de expressão - por estradas em óptimas condições, o que reforça os contornos do desleixo em que estão enterradas.
Por outro lado, não será, por certo, coincidência que os maiores esforços em reciclar a utilidade de equipamentos tornados obsoletos num relativamente curto espaço temporal tenham sido aplicados em estruturas integradas numa cerrada malha urbana, como é o caso de Valença do Minho. Aliás, como reforço da constatação, basta aferir que dois dos postos fronteiriços desactivados se situam nos limites do Parque Nacional Peneda Gerês - os da Portela do Homem e do Lindoso.
Trabalhar no país ao lado
A situação de abandono dos antigos postos de fronteira surge num contexto de intensa interactividade entre o Minho e a Galiza, traduzível, por exemplo, pela contabilização de milhares de pessoas - provenientes de ambas as regiões - que, num ritmo quase diário, saem de casa para trabalhar no país ao lado.
Aexistência de controlos de fronteiras com Espanha sobrevive, apenas, na memória. Os escombros são solidamente reais. A excepção ao abandono a que estão entregues os antigos postos fronteiriços do Minho é Valença. De resto, o que se tem contado desde meados da década de 90 - em que a livre circulação de bens e serviços na União Europeia ganhou força de lei - é o tempo que a decadência levou a transformar edifícios administrativos em imóveis aflitivos.
Valha a verdade que na fronteira da Portela do Homem, no município de Terras de Bouro, uma das três casas do outrora complexo fronteiriço está a ser alvo de obras de restauração. O problema é que os trabalhos estão...interrompidos. As outras duas estruturas estão a caminho da ruína.
Os sinais de deterioração são similares. Todas as pretéritas instalações aduaneiras abandonadas estão, presentemente, "decoradas" com vegetação de frondosidade variável, exibem interiores com excepcionais níveis de luz natural - cortesia de paredes esburacadas e janelas que da função só lhes resta a nomenclatura - e servem de ecopontos, com a salvaguarda de ser muito pouco ecológicas.
Malha urbana
Outro aspecto comum a todas as antigas infra-estruturas é a circunstância de serem servidas - força de expressão - por estradas em óptimas condições, o que reforça os contornos do desleixo em que estão enterradas.
Por outro lado, não será, por certo, coincidência que os maiores esforços em reciclar a utilidade de equipamentos tornados obsoletos num relativamente curto espaço temporal tenham sido aplicados em estruturas integradas numa cerrada malha urbana, como é o caso de Valença do Minho. Aliás, como reforço da constatação, basta aferir que dois dos postos fronteiriços desactivados se situam nos limites do Parque Nacional Peneda Gerês - os da Portela do Homem e do Lindoso.
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