Espanhóis na luta contra portagens
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Espanhóis na luta contra portagens
Empresários galegos chamados para a A28
A Associação Empresarial de Viana do Castelo está preocupada com o impacto da introdução de portagens na A28 nas empresas galegas instaladas na região e considera que os empresários do outro lado da fronteira devem ser chamados para a luta.
Esta questão deverá, segundo o presidente da AEVC, Luis Ceia, ser hoje abordada num encontro em Viana do Castelo entre dirigentes daquela associação e da Condeferação de Empresários de Pontevedra (CEP), em que estarão em cima da mesa "os constrangimentos à circulação de empresas, bens e serviços entre o Alto Minho e a Galiza".
O TGV Porto-Vigo, a actual situação do "ferry-boat" Santa Rita de Cássia, que faz a travessia do rio Minho entre Caminha e A Guarda e está em risco de parar porque as autoridades portuguesas e galegas não entendem quanto às dragagens do canal de navegação, e a aplicação de portagens na auto-estrada 28 (A28), são alguns dos temas a debater, sendo que este último traz a AEVC apreensiva.
"Cerca de 40% dos lotes dos parques empresariais de toda a corda da A28 até Valença são espanhóis, ou seja, isto acarreta uma preocupação que não está só deste lado da fronteira. Aquando da construção desses parques, a sua comercialização foi feita com o pressuposto que estariam servidos de excelentes acessibilidades e sem custos, mas os dados foram alterados e o conceito da mobilidade pode aqui ser um problema", argumenta Luis Ceia, referindo que esse "constrangimento" poderá não só afectar as empresas já instaladas, mas também comprometer "a fixação de investimento estrangeiro na região".
Este responsável defende que o impacto que os custos de utilização da A28 poderão condicionar a actividade de muitas empresas galegas e não só, no que toca, nomeadamente, à deslocação de mão-de-obra qualificada oriunda do Porto ou de Vigo.
No encontro de hoje, em Viana do Castelo, deverá ser elaborado um memorando "acerca das actuais necessidades dos empresários da região transfronteiriça", que incluirá a questão das portagens.
IN: JN
A Associação Empresarial de Viana do Castelo está preocupada com o impacto da introdução de portagens na A28 nas empresas galegas instaladas na região e considera que os empresários do outro lado da fronteira devem ser chamados para a luta.
Esta questão deverá, segundo o presidente da AEVC, Luis Ceia, ser hoje abordada num encontro em Viana do Castelo entre dirigentes daquela associação e da Condeferação de Empresários de Pontevedra (CEP), em que estarão em cima da mesa "os constrangimentos à circulação de empresas, bens e serviços entre o Alto Minho e a Galiza".
O TGV Porto-Vigo, a actual situação do "ferry-boat" Santa Rita de Cássia, que faz a travessia do rio Minho entre Caminha e A Guarda e está em risco de parar porque as autoridades portuguesas e galegas não entendem quanto às dragagens do canal de navegação, e a aplicação de portagens na auto-estrada 28 (A28), são alguns dos temas a debater, sendo que este último traz a AEVC apreensiva.
"Cerca de 40% dos lotes dos parques empresariais de toda a corda da A28 até Valença são espanhóis, ou seja, isto acarreta uma preocupação que não está só deste lado da fronteira. Aquando da construção desses parques, a sua comercialização foi feita com o pressuposto que estariam servidos de excelentes acessibilidades e sem custos, mas os dados foram alterados e o conceito da mobilidade pode aqui ser um problema", argumenta Luis Ceia, referindo que esse "constrangimento" poderá não só afectar as empresas já instaladas, mas também comprometer "a fixação de investimento estrangeiro na região".
Este responsável defende que o impacto que os custos de utilização da A28 poderão condicionar a actividade de muitas empresas galegas e não só, no que toca, nomeadamente, à deslocação de mão-de-obra qualificada oriunda do Porto ou de Vigo.
No encontro de hoje, em Viana do Castelo, deverá ser elaborado um memorando "acerca das actuais necessidades dos empresários da região transfronteiriça", que incluirá a questão das portagens.
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