Bombeiros da raia minhota vão apagar fogos à Galiza
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Bombeiros da raia minhota vão apagar fogos à Galiza
Falta de meios do lado de lá dita a criação de vários protocolos com os espanhóis
Os bombeiros de municípios do Alto Minho que fazem fronteira com a Galiza acodem a cada passo a incêndios na região vizinha. A falta de meios do outro lado ditou a criação de fórmulas de colaboração que, em alguns casos, se traduzem até em protocolos.
Um veículo auto-escada oferecido há já alguns anos pelo Governo Regional da Galiza aos Bombeiros Voluntários de Valença, e que ainda hoje ostenta a sua matricula espanhola no parque de viaturas da corporação portuguesa, como que simboliza a colaboração que ao longo do tempo se foi estabelecendo entre as duas margens ao nível do combate a incêndios.
Um auxilio que, no computo geral, acontece de cá para lá e não tanto, ou quase nada, de lá para cá.
"Os espanhóis têm um sistema de Protecção Civil e de bombeiros diferente do nosso. Neste momento, têm pequenos grupos de bombeiros sediados nas zonas industriais e uma corporação em Vigo. Tradicionalmente, na zona da raia sempre se socorreram, particularmente dos bombeiros de Valença, para situações de incêndios urbanos e industriais", explica o presidente da direcção dos voluntários de Valença, Luís Coelho, lembrando que essa colaboração já se arrasta há vários anos a titulo não oficial, tendo recentemente acabado por ser formalizada através de um protocolo com a autarquia de Tui.
Em troca do auxílio prestado, em 2009, a corporação portuguesa recebeu daquele município um apoio financeiro de 4500 euros.
Espanhóis mandam a conta
Os bombeiros de lá são profissionais e, depois das ocorrências, mandam a conta. Nós, como somos voluntários, não cobramos pelo serviço que prestamos e esta é uma forma de os espanhóis reconhecerem o nosso trabalho", justifica Luís Coelho.
Do lado de lá, o reconhecimento é visível. "Tui dorme mais tranquilo e tem uma dívida de gratidão com os bombeiros de Valença, porque de cada vez que há algum problema de incêndio, eles estão lá", refere o vereador da Cultura da referida localidade galega, Moisés Rodriguez.
Embora a corporação de Valença seja a que mais "tradição" tem em acudir a fogos em habitações e zonas industriais da Galiza, os restantes municípios da raia, desde Vila Nova de Cerveira, a Monção e Melgaço, todos têm, ao que o JN apurou, um histórico de ocorrências a que deram resposta nos municípios galegos seus vizinhos.
Posto em Porrinho
Tominho, Salvaterra e Arbo são as localidades mais próximas a que vão sendo chamados, embora com a recente entrada em funcionamento de um posto de bombeiros em Porrinho, as solicitações aos portugueses tenham abrandado, tornando-se mais espaçadas no tempo.
IN: JN
Os bombeiros de municípios do Alto Minho que fazem fronteira com a Galiza acodem a cada passo a incêndios na região vizinha. A falta de meios do outro lado ditou a criação de fórmulas de colaboração que, em alguns casos, se traduzem até em protocolos.
Um veículo auto-escada oferecido há já alguns anos pelo Governo Regional da Galiza aos Bombeiros Voluntários de Valença, e que ainda hoje ostenta a sua matricula espanhola no parque de viaturas da corporação portuguesa, como que simboliza a colaboração que ao longo do tempo se foi estabelecendo entre as duas margens ao nível do combate a incêndios.
Um auxilio que, no computo geral, acontece de cá para lá e não tanto, ou quase nada, de lá para cá.
"Os espanhóis têm um sistema de Protecção Civil e de bombeiros diferente do nosso. Neste momento, têm pequenos grupos de bombeiros sediados nas zonas industriais e uma corporação em Vigo. Tradicionalmente, na zona da raia sempre se socorreram, particularmente dos bombeiros de Valença, para situações de incêndios urbanos e industriais", explica o presidente da direcção dos voluntários de Valença, Luís Coelho, lembrando que essa colaboração já se arrasta há vários anos a titulo não oficial, tendo recentemente acabado por ser formalizada através de um protocolo com a autarquia de Tui.
Em troca do auxílio prestado, em 2009, a corporação portuguesa recebeu daquele município um apoio financeiro de 4500 euros.
Espanhóis mandam a conta
Os bombeiros de lá são profissionais e, depois das ocorrências, mandam a conta. Nós, como somos voluntários, não cobramos pelo serviço que prestamos e esta é uma forma de os espanhóis reconhecerem o nosso trabalho", justifica Luís Coelho.
Do lado de lá, o reconhecimento é visível. "Tui dorme mais tranquilo e tem uma dívida de gratidão com os bombeiros de Valença, porque de cada vez que há algum problema de incêndio, eles estão lá", refere o vereador da Cultura da referida localidade galega, Moisés Rodriguez.
Embora a corporação de Valença seja a que mais "tradição" tem em acudir a fogos em habitações e zonas industriais da Galiza, os restantes municípios da raia, desde Vila Nova de Cerveira, a Monção e Melgaço, todos têm, ao que o JN apurou, um histórico de ocorrências a que deram resposta nos municípios galegos seus vizinhos.
Posto em Porrinho
Tominho, Salvaterra e Arbo são as localidades mais próximas a que vão sendo chamados, embora com a recente entrada em funcionamento de um posto de bombeiros em Porrinho, as solicitações aos portugueses tenham abrandado, tornando-se mais espaçadas no tempo.
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