Aterro funciona ilegalmente
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Aterro funciona ilegalmente
Aterro funciona ilegalmente
Ordem de encerramento judicial está por aplicar há cinco anos. A lixeira ultrapassou também os dez anos de funcionamento previstos
O aterro de Valença, que recebe os resíduos sólidos urbanos de seis concelhos do Vale do Minho, vive hoje numa situação de dupla ilegalidade. É que desde 2004 que tem ordem de encerramento do Tribunal e em 2008 acabaram os dez anos acordados para o seu funcionamento. Apesar disso, na melhor das hipóteses, só depois de 2011 será transferido para um novo local.
O aterro recebe anualmente mais de 35 mil toneladas de resíduos, com o lixo a acumular-se num espaço que representou um investimento superior a oito milhões de euros.
Mais de dois anos depois de ter sido aprovada a sua transferência para outro local, arrancou a elaboração dos projectos para a construção do novo aterro em Vila Nova de Cerveira (ver caixa). De acordo com Jorge Mendes, presidente da Câmara de Valença, os estudos a instalação do aterro já começaram a ser feitos. "Há uma vontade clara e inequívoca" dos municípios de fazer cumprir o Pacto Social que dita uma rotatividade do aterro por cada um dos concelhos, diz.
Desde 1998 que o aterro está em Valença, mas numa história longa e polémica, o Supremo Tribunal Administrativo decretou o seu encerramento compulsivo em 2004 devido ao incumprimento de questões processuais durante a construção. A autarquia de Valença invocou então a "impossibilidade de cumprimento do acórdão", tendo em conta os "custos exorbitantes" com o eventual desmantelamento da estrutura e porque não haveria nenhum espaço para a deposição dos lixos dos municípios.
Desde essa justificação que não houve qualquer resposta do tribunal, sendo certo que o processo ainda corre, judicialmente. Mas, independentemente da decisão judicial, o aterro, até 2011, passará a funcionar em Vila Nova de Cerveira, garantem os municípios, tendo em conta a prevista rotatividade de uma década. Uma década que no caso de Valença será afinal de pelo menos 13 anos.
Diário de Notícias
Ordem de encerramento judicial está por aplicar há cinco anos. A lixeira ultrapassou também os dez anos de funcionamento previstos
O aterro de Valença, que recebe os resíduos sólidos urbanos de seis concelhos do Vale do Minho, vive hoje numa situação de dupla ilegalidade. É que desde 2004 que tem ordem de encerramento do Tribunal e em 2008 acabaram os dez anos acordados para o seu funcionamento. Apesar disso, na melhor das hipóteses, só depois de 2011 será transferido para um novo local.
O aterro recebe anualmente mais de 35 mil toneladas de resíduos, com o lixo a acumular-se num espaço que representou um investimento superior a oito milhões de euros.
Mais de dois anos depois de ter sido aprovada a sua transferência para outro local, arrancou a elaboração dos projectos para a construção do novo aterro em Vila Nova de Cerveira (ver caixa). De acordo com Jorge Mendes, presidente da Câmara de Valença, os estudos a instalação do aterro já começaram a ser feitos. "Há uma vontade clara e inequívoca" dos municípios de fazer cumprir o Pacto Social que dita uma rotatividade do aterro por cada um dos concelhos, diz.
Desde 1998 que o aterro está em Valença, mas numa história longa e polémica, o Supremo Tribunal Administrativo decretou o seu encerramento compulsivo em 2004 devido ao incumprimento de questões processuais durante a construção. A autarquia de Valença invocou então a "impossibilidade de cumprimento do acórdão", tendo em conta os "custos exorbitantes" com o eventual desmantelamento da estrutura e porque não haveria nenhum espaço para a deposição dos lixos dos municípios.
Desde essa justificação que não houve qualquer resposta do tribunal, sendo certo que o processo ainda corre, judicialmente. Mas, independentemente da decisão judicial, o aterro, até 2011, passará a funcionar em Vila Nova de Cerveira, garantem os municípios, tendo em conta a prevista rotatividade de uma década. Uma década que no caso de Valença será afinal de pelo menos 13 anos.
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