Morte de jovem gasolineiro dá 24 anos de cadeia
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Morte de jovem gasolineiro dá 24 anos de cadeia
Morte de jovem gasolineiro dá 24 anos de cadeia
"Gangue do McDonald's" condenado a penas pesadas por homicídio e roubos em série
O Tribunal de Valença condenou esta segunda-feira a penas que vão dos sete anos e meio aos 24 anos e meio de prisão, os seis membros do "gangue do McDonald's" ligado ao homicídio do gasolineiro de 27 anos, durante um assalto.
Dois elementos do grupo foram condenados a 20 anos de prisão. O autor dos disparos fatais terá de cumprir 24 anos de prisão e o mentor do grupo 24 anos e meio. O acórdão, cuja leitura decorreu sob um forte dispositivo policial, condenou ainda dois outros arguidos a 13 anos e a sete anos e meio de prisão.
O homicídio ocorreu na madrugada de 19 de Agosto de 2007 durante um assalto que o grupo levou a cabo à Repsol de Arão, Valença, na EN13. Jorge Rocha tentou travar os assaltantes e foi atingido com dois disparos na cabeça "disparados a uma distância não superior a dois metros" e morreu três dias depois, no Hospital de S. João, no Porto.
À mãe do gasolineiro morto, o autor dos disparos terá que pagar uma indemnização de 110 mil euros (a família reclamava 162 mil euros), tendo, ainda, de ressarcir a empresa onde se verificou o crime, na Estrada Nacional 13, em Arão, Valença, em 4600 euros.
Lida a sentença, a mãe de Jorge Rocha considerou "pouca" a pena aplicada. "Não há palavras para descrever o que sinto. O meu filho era um querido, estava sempre a ajudar-me. Não merecia o que lhe fizeram", desabafa, emocionada.
Além do homicídio, os elementos do gangue foram condenados por cerca de três dezenas de crimes de roubo, praticados um pouco por toda a região Norte, sobretudo a restaurantes da cadeia "McDonald's" e a postos de abastecimento de combustíveis, bem como a ourivesarias.
Segundo o acórdão, os arguidos actuavam principalmente em locais isolados, durante a noite ou madrugada, fazendo-se transportar em carros roubados e actuando "de forma altamente violenta".
Ao grupo foi-lhes ainda imputada a prática de vários casos de "carjacking" e assaltos em estabelecimentos comerciais, ocorridos sobretudo nas zonas do Grande Porto, Vale do Ave e Alto Minho.
Durante a leitura do acórdão (que se prolongou por perto de quatro horas), o juiz presidente do colectivo, Júlio Pinto, afirmou que os arguidos (todos eles com antecedentes criminais) "agiram de comum acordo e com a intenção de disparar, perante qualquer reacção, caso algo corresse mal".
"Gangue do McDonald's" condenado a penas pesadas por homicídio e roubos em série
O Tribunal de Valença condenou esta segunda-feira a penas que vão dos sete anos e meio aos 24 anos e meio de prisão, os seis membros do "gangue do McDonald's" ligado ao homicídio do gasolineiro de 27 anos, durante um assalto.
Dois elementos do grupo foram condenados a 20 anos de prisão. O autor dos disparos fatais terá de cumprir 24 anos de prisão e o mentor do grupo 24 anos e meio. O acórdão, cuja leitura decorreu sob um forte dispositivo policial, condenou ainda dois outros arguidos a 13 anos e a sete anos e meio de prisão.
O homicídio ocorreu na madrugada de 19 de Agosto de 2007 durante um assalto que o grupo levou a cabo à Repsol de Arão, Valença, na EN13. Jorge Rocha tentou travar os assaltantes e foi atingido com dois disparos na cabeça "disparados a uma distância não superior a dois metros" e morreu três dias depois, no Hospital de S. João, no Porto.
À mãe do gasolineiro morto, o autor dos disparos terá que pagar uma indemnização de 110 mil euros (a família reclamava 162 mil euros), tendo, ainda, de ressarcir a empresa onde se verificou o crime, na Estrada Nacional 13, em Arão, Valença, em 4600 euros.
Lida a sentença, a mãe de Jorge Rocha considerou "pouca" a pena aplicada. "Não há palavras para descrever o que sinto. O meu filho era um querido, estava sempre a ajudar-me. Não merecia o que lhe fizeram", desabafa, emocionada.
Além do homicídio, os elementos do gangue foram condenados por cerca de três dezenas de crimes de roubo, praticados um pouco por toda a região Norte, sobretudo a restaurantes da cadeia "McDonald's" e a postos de abastecimento de combustíveis, bem como a ourivesarias.
Segundo o acórdão, os arguidos actuavam principalmente em locais isolados, durante a noite ou madrugada, fazendo-se transportar em carros roubados e actuando "de forma altamente violenta".
Ao grupo foi-lhes ainda imputada a prática de vários casos de "carjacking" e assaltos em estabelecimentos comerciais, ocorridos sobretudo nas zonas do Grande Porto, Vale do Ave e Alto Minho.
Durante a leitura do acórdão (que se prolongou por perto de quatro horas), o juiz presidente do colectivo, Júlio Pinto, afirmou que os arguidos (todos eles com antecedentes criminais) "agiram de comum acordo e com a intenção de disparar, perante qualquer reacção, caso algo corresse mal".
In Jornal de Notícias
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