25 de Abril
Página 1 de 1
25 de Abril
Discurso para o 25 Abril
1
Ex.mo Senhor Presidente
Da Câmara Municipal de Valença
Ex.mo Senhor Presidente
Da Assembleia Municipal de Valença
Ex.mo Cônsul de Espanha
Reverendo Arcipreste
Ex.mo Senhor Comandante do
Destacamento Territorial da G N R de Valença
Ex.mos Senhores Vereadores
Ex.mos Senhores Presidentes de Junta de Freguesia
Demais autarcas, autoridades civis, académicas e associativas.
Digníssima Comunicação Social
Minhas Senhoras
Meus Senhores
2
Na dupla qualidade de Presidente da Comissão Valenciana para as comemorações do 25 de Abril do ano 2008, e, ainda como representante dos caríssimos e mui ilustres Presidentes de Junta deste Concelho, foi-me incumbida a honra de abrir esta sessão solene.
Cumpre-me em primeiro lugar e antes de tecer quaisquer considerações sobre o assunto que aqui nos traz, agradecer a presença de todos, em nome da Comissão organizadora, muito especialmente ao Sr. presidente da Câmara Municipal, pela disponibilidade financeira e apoio logístico facultado, graças aos quais este evento não teria sido possível.
O meu agradecimento também aos membros desta comissão pelo seu esforço, dedicação e trabalho desenvolvidos, designadamente na legalização desta Comissão.
Depois dos agradecimentos vamos passar às homenagens.
Aqui e hoje homenageamos os soldados de Abril, que nos devolveram a liberdade no seu pleno significado, pena é que após 34 anos se tenha perdido a percepção de que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
Homenageamos os soldados de outrora e os guardiães de hoje; os presidentes de junta, câmaras, vereadores entre outros democratas legitimados pelo voto popular.
Não deixemos que a revolução de Abril seja em vão, vamos usar a voz que nos foi devolvida então, para gritar, hoje, contra o esquecimento, a ignorância e, a perda de valores fundamentais, tanto para o cidadão, individualmente considerado, como para a sociedade em que nos inserimos.
Os valores que nos foram legados tais como: igualdade, fraternidade, solidariedade, justiça, responsabilidade, coerência, tolerância, bom senso e LIBERDADE.
3
Valores hoje tão esquecidos e nem sempre defendidos ou até incutidos às gerações vindouras.
A Liberdade não é sinónimo de libertinagem, é sinónimo de compromisso e de bom senso. Ser livre é viver sem prepotência e sem vandalismo seja de que espécie for, ser livre é aceitar que o outro também o é.
A justiça é uma dama vendada mas não cega. Não é justiça julgar fora de tempo. Não é justiça punir de forma diferente comportamentos criminosos iguais, só por que praticados por pessoas diferentes.
Não foram estas as portas que Abril nos abriu.
O 25 de Abril é combater a pobreza;
O 25 de Abril é acabar com o enriquecimento ilegítimo.
O 25 de Abril é diminuir as desigualdades sociais;
O 25 de Abril é acabar com a miséria que infelizmente vamos vendo por esse país fora (os sem abrigo, os arrumadores de automóveis, os toxicodepentes, um sem fim de problemas sociais que não vemos ser resolvidos)
E o desemprego?
E a saúde, não estará também ela doente?
E a crise da educação em que valores fundamentais estão a ser completamente subvertidos?
E a desertificação do interior?
E as assimetrias regionais?
Mas o 25 de Abril também é cidadania, exigência e participação.
E nós? Por onde temos andado? Que temos feito?
4
Não podemos também esperar que os outros façam aquilo que nós próprios temos o dever de fazer. Vamos comprometer-nos! Assumamos desde já este compromisso. Vamos fazer do Abril de hoje o descendente honrado do Abril de 1974. Mas também, não fiquemos à espera sentados, a assobiar para o lado. É que isto diz-nos mesmo respeito. Não é com o vizinho do lado, é com todos nós. Não basta pedir e exigir tudo ao estado. É preciso também que estejamos disponíveis para fazer algo pelo estado; e será que estamos? Temos que ser solidários. Estaremos dispostos a isso?
Então eu pergunto: se Portugal hoje, não precisaria de uma nova revolução a nível social, política e económica que nos permita renascer das cinzas como um país defensor dos princípios e valores que nos são caros? Valores e princípios esses que estão esquecidos, perdidos e ignorados.
Vamo-nos comprometer. Vamos lutar pelos direitos, princípios e valores! Vamos revolucionar o Portugal de hoje, tornando-o o país que todos desejamos, queremos e procuramos. Vamos fazer das Comemorações de Abril de hoje uma revolução a vitoriar no Abril do futuro.
Viva Valença, Viva Abril, Viva Portugal!
1
Ex.mo Senhor Presidente
Da Câmara Municipal de Valença
Ex.mo Senhor Presidente
Da Assembleia Municipal de Valença
Ex.mo Cônsul de Espanha
Reverendo Arcipreste
Ex.mo Senhor Comandante do
Destacamento Territorial da G N R de Valença
Ex.mos Senhores Vereadores
Ex.mos Senhores Presidentes de Junta de Freguesia
Demais autarcas, autoridades civis, académicas e associativas.
Digníssima Comunicação Social
Minhas Senhoras
Meus Senhores
2
Na dupla qualidade de Presidente da Comissão Valenciana para as comemorações do 25 de Abril do ano 2008, e, ainda como representante dos caríssimos e mui ilustres Presidentes de Junta deste Concelho, foi-me incumbida a honra de abrir esta sessão solene.
Cumpre-me em primeiro lugar e antes de tecer quaisquer considerações sobre o assunto que aqui nos traz, agradecer a presença de todos, em nome da Comissão organizadora, muito especialmente ao Sr. presidente da Câmara Municipal, pela disponibilidade financeira e apoio logístico facultado, graças aos quais este evento não teria sido possível.
O meu agradecimento também aos membros desta comissão pelo seu esforço, dedicação e trabalho desenvolvidos, designadamente na legalização desta Comissão.
Depois dos agradecimentos vamos passar às homenagens.
Aqui e hoje homenageamos os soldados de Abril, que nos devolveram a liberdade no seu pleno significado, pena é que após 34 anos se tenha perdido a percepção de que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
Homenageamos os soldados de outrora e os guardiães de hoje; os presidentes de junta, câmaras, vereadores entre outros democratas legitimados pelo voto popular.
Não deixemos que a revolução de Abril seja em vão, vamos usar a voz que nos foi devolvida então, para gritar, hoje, contra o esquecimento, a ignorância e, a perda de valores fundamentais, tanto para o cidadão, individualmente considerado, como para a sociedade em que nos inserimos.
Os valores que nos foram legados tais como: igualdade, fraternidade, solidariedade, justiça, responsabilidade, coerência, tolerância, bom senso e LIBERDADE.
3
Valores hoje tão esquecidos e nem sempre defendidos ou até incutidos às gerações vindouras.
A Liberdade não é sinónimo de libertinagem, é sinónimo de compromisso e de bom senso. Ser livre é viver sem prepotência e sem vandalismo seja de que espécie for, ser livre é aceitar que o outro também o é.
A justiça é uma dama vendada mas não cega. Não é justiça julgar fora de tempo. Não é justiça punir de forma diferente comportamentos criminosos iguais, só por que praticados por pessoas diferentes.
Não foram estas as portas que Abril nos abriu.
O 25 de Abril é combater a pobreza;
O 25 de Abril é acabar com o enriquecimento ilegítimo.
O 25 de Abril é diminuir as desigualdades sociais;
O 25 de Abril é acabar com a miséria que infelizmente vamos vendo por esse país fora (os sem abrigo, os arrumadores de automóveis, os toxicodepentes, um sem fim de problemas sociais que não vemos ser resolvidos)
E o desemprego?
E a saúde, não estará também ela doente?
E a crise da educação em que valores fundamentais estão a ser completamente subvertidos?
E a desertificação do interior?
E as assimetrias regionais?
Mas o 25 de Abril também é cidadania, exigência e participação.
E nós? Por onde temos andado? Que temos feito?
4
Não podemos também esperar que os outros façam aquilo que nós próprios temos o dever de fazer. Vamos comprometer-nos! Assumamos desde já este compromisso. Vamos fazer do Abril de hoje o descendente honrado do Abril de 1974. Mas também, não fiquemos à espera sentados, a assobiar para o lado. É que isto diz-nos mesmo respeito. Não é com o vizinho do lado, é com todos nós. Não basta pedir e exigir tudo ao estado. É preciso também que estejamos disponíveis para fazer algo pelo estado; e será que estamos? Temos que ser solidários. Estaremos dispostos a isso?
Então eu pergunto: se Portugal hoje, não precisaria de uma nova revolução a nível social, política e económica que nos permita renascer das cinzas como um país defensor dos princípios e valores que nos são caros? Valores e princípios esses que estão esquecidos, perdidos e ignorados.
Vamo-nos comprometer. Vamos lutar pelos direitos, princípios e valores! Vamos revolucionar o Portugal de hoje, tornando-o o país que todos desejamos, queremos e procuramos. Vamos fazer das Comemorações de Abril de hoje uma revolução a vitoriar no Abril do futuro.
Viva Valença, Viva Abril, Viva Portugal!
Convidad- Convidado
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos