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Caminhos de Santiago de Compostela

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Caminhos de Santiago de Compostela Empty Caminhos de Santiago de Compostela

Mensagem por Boss 4/3/2007, 17:09

Caminhos de Santiago de Compostela Titulo


Caminhos de Santiago de Compostela Morada11


"Os Caminhos de Santiago são um denominador comum da cultura europeia. Neles, qualquer caminhante se sente um cidadão do mundo, o que lhe dá a oportunidade de perspectivar as suas convicções num sentido universal de abertura e de tolerância.”

Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o século IX. Estes são chamados de Concheiros devido ao facto do seu símbolo ser uma concha, normalmente de vieira.

Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis.

O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo Santiago na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.

Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e foi seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o Caminho Francês, que se dirige a Santiago atravessando o Norte da Espanha, mas existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do Sul da Espanha, das Astúrias, do Oeste e do Norte da Europa por via marítima.

O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade em Espanha (1993) e em França (1998).

Existem vários caminhos em Espanha (Caminho Francês, Caminho da Via de Prata, Caminho Primitivo, Caminho do Norte, Caminho Português, Caminho da Ria de Arousa, Caminho Inglês e Caminho de Finisterra), mas apenas os Caminhos Inglês, Francês e Português chegam a Santiago; os outros vão-se juntando a estes três durante o percurso.

Caminhos de Santiago de Compostela 92km_d10


História do Caminho Português Para Santiago

O caminho português inicia-se em Valença do Minho e termina na cidade de Santiago de Compostela. Entre uma multiplicidade de itinerários jacobeus provenientes de todos os cantos da Europa, destacam-se os que têm origem em Portugal, particularmente, a estrada real Porto-Barcelos-Valença, onde confluem quase todos os demais, reforçando-se este percurso como a espinha dorsal dos caminhos portugueses de Santiago.

Foi este o itinerário escolhido pela maior parte dos peregrinos que demandaram Santiago, pelo menos a partir do início do séc. XIV. Para tal, contribuíram a conclusão da ponte de Barcelos em 1325 e a remodelação da Ponte de Lima na mesma época, que possibilitaram a criação de um percurso rectilíneo que evitava a inflexão por Braga e a travessia de perigosos rios. Rates, Barcelos, Ponte de Lima, Valença, Tuy, Redondela, Pontevedra e Caldas de Reis definiram, assim, o novo itinerário medieval do Porto a Santiago, tendo apenas em comum com a velha via medieval romana um ou outro troço urbano e as pontes ainda em uso.

Com o passar dos anos, o caminho foi-se apagando lentamente, pelo que no início dos anos 60, o Pároco de O Cebreiro, don Elías Valiña Sampedro, reconheceu o Caminho e sinalizou-o, pintando setas amarelas, que ainda hoje se têm como a mais conhecida e segura identificação de um itinerário jacobeu.

Actualmente, este percurso faz-se por etapas sucessivas de vinte e cinco quilómetros de extensão média, ficando os Peregrinos alojados nos albergues ou nas instalações desportivas que os municípios geralmente cedem quando a dimensão da Peregrinação o justifica. Porto, Vila do Conde, Barcelos, Ponte de Lima, Valença, Porriño, Pontevedra, Caldas de Reis, Milladoiro e Santiago de Compostela são os locais que definem as etapas geralmente escalonadas e que têm maior capacidade de oferta de alojamento, podendo ainda acrescentar-se outros não menos importantes como Tuy, Redondela e Padrón.

Dos diversos trechos existentes, seleccionámos aquele que consideramos mais rico, não só pela sua beleza paisagística e profusão cultural, mas também por ser aquela que mais apela à actividade física vigorosa, deixando-nos ao sabor de um constante desafio das nossas capacidades.

Caminhos de Santiago de Compostela 18


Circuitos I: Ponte de Lima Valença / Tui (38 km)

Estamos em Ponte de Lima «vila agradável, escreve Confalonieri (1594), pequena, cercada de muralhas, com boas casas e com o rio correndo ao pé, com a sua ponte de quarenta arcos entre grandes e pequenos, mandada construir por Junius Brutus. E toda de pedra e lage logo se vê romana».

Esta é uma jornada extenuante, quer pela sua irregularidade e extensão, quer pela sua beleza. Prepare um farnel para o almoço, aponte a saída da Igreja Matriz para as sete horas e dirija-se pelas vielas do burgo medieval até ao Largo de Camões, onde desemboca a formidável ponte romano/gótica de 22 arcos. Por ela transporá o rio Lima. Entre os dois extremos da ponte, ao passar junto à igreja de Santo António da Torre Velha, repare numa pequena capela medieval dedicada ao Anjo da Guarda.

Chegado à Além da Ponte vire à esquerda e entre novamente no mundo rural. Inicialmente, alcançará a freguesia de Arcozelo, de feição marcadamente agrícola, mas a partir da Labruja, com a encosta da serra, a terra cultivada é substituída por extenso arvoredo até à Portela Pequena. Estes dois quilómetros da vertente da Labruja são os mais árduos de todo o Caminho, justificando uma alternativa para os ciclistas que não queiram transportar a bicicleta às costas. A meia encosta recupere o fôlego junto à Cruz dos Franceses, que assinala o local onde a população emboscou os retardatários do exército de Napoleão, na invasão de 1809. E depois trepe o que falta até à casa da Guarda Florestal, onde achará uma bica de fresquíssima água.

Por este desfiladeiro entra na bacia do rio Minho pelo Vale do Coura, seu afluente em Caminha. Começa a descer por Aqualonga e Rubiães, que facilmente identifica pela sua bela igreja românica. É um bom local para descansar e almoçar. Depois, continua a descer até à ponte romana, onde será difícil chegar de pé enxuto, dado que a água corre abundantemente pelo caminho, inclusive no Verão.

Passado o Coura sobe de novo, mas agora suavemente, até S. Bento da Porta Aberta, outro local de célebre romaria. Procura a igreja e à sombra das suas árvores, descansa um pouco antes de iniciar a descida para Fontoura. Na passagem por Cerdal e, sobretudo, quando entrar de novo na N13, vai-se ressentir, muito provavelmente, do cansaço da jornada, mas anime-se, pois encontra-se apenas a três quilómetros de Valença.

À chegada a Valença do Minho, ainda terá tempo de visitar a cidade e resolver o problema do alojamento.

Saber mais…

Esta é apenas uma das etapas do Caminho Português para Santiago. Caso esteja interessado em efectuar outro trecho do percurso, deseje mapas mais pormenorizados acerca desta ou das restantes etapas, necessite de mais informações tais como de hotelaria e restauração, monumentos, saber o que vestir e calçar, poderá encontrar essas e muitas outras informações importantes nos seguintes endereços:

http://www.caminhodesantiago.com/guia_portugues.htm

http://www.caminosantiago.org

http://www.caminhodesantiago.com


e livros:

Ribeiro, Aquilino, (1984), Estrada de Santiago, Bertrand Edições.

Gil, Carlos; Rodrigues, João, (1990), Pelos caminhos de Santiago : Itinerários portugueses para Compostela, Edição de Lisboa Dom Quixote/Círculo de Leitores.

Garcia Terrón, Ángeles (coord), (1993), Camiños portugueses de peregrinación a Santiago: tramos galegos, Santiago de Compostela, Xunta de Galicia.

Garcia Terrón, Ángeles (coord), (1999), Caminhos portugueses de Peregrinação a Santiago: Lisboa-Santiago, Santiago de Compostela, Xunta de Galicia.
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Mensagem por Boss 7/3/2007, 11:16

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