Empresários temem abertura de megaloja da Ikea na Galiza
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Empresários temem abertura de megaloja da Ikea na Galiza
Empresários temem abertura de megaloja da Ikea na GalizaO Alto Minho não ganhou a fábrica do gigante sueco do mobiliário Ikea. Mas vai passar a dispor, a curta distância da fronteira, de uma megaloja do fabricante. Se, para alguns, a notícia é como música para os ouvidos, para outros, é um pesadelo. Por outros, entenda-se os empresários do sector estabelecidos na região, com relevo para Valença, onde o mobiliário constitui um dos principais segmentos económicos.
Executivos da multinacional escandinava terão já manifestado a intenção de situar a loja na periferia de Vigo, residindo o problema na aquisição do espaço necessário a um empreendimento com as características da marca - que comercializa desde plantas a móveis, brinquedos e cozinhas inteiras. O impasse terá levado a que a empresa procurasse, também, por terrenos em Porriño, a meia dúzia de quilómetros da fronteira, o que, para os comerciantes da região, "é como se estivesse em Valença ou Tui".
"Ikea? Me gusta mucho!" A afirmação, de Ana Martinez, uma jovem espanhola de 26 anos, pode funcionar como denominador comum para toda uma geração que, segundo os comerciantes locais, vê nas criações de autor da marca sueca "artigos diferentes, mas que não primam pela qualidade".
Afiançando existir uma "notável diferença" entre as peças comercializadas pelos empresários de Valença e as do grupo sueco, "no tocante à qualidade e durabilidade dos móveis", Alexandra Martins, responsável por casa situada no arruamento que conduz à antiga alfândega, indaga "Já sofremos com a abertura do Ikea em Matosinhos, se abrirem aqui, o que vai ser de nós?" À frente de loja situada junto aos acessos à A3, Henrique Barreira considera que afectado "será, apenas, um determinado segmento". Porém, assinala: "O que nos pode afectar é a mudança de mentalidades". Segundo o empresário, que é, também, dirigente da Associação de Comércio Mobiliário, proposta à Autarquia local foi a sinalização da EN13 como "Avenida do Mobiliário", de modo a dinamizar o sector, proposta essa que, segundo disse, ainda aguarda por resposta. Considerando tratar-se de uma "boa ideia", o presidente da Câmara, José Luís Serra, referiu que a medida está a ser equacionada em parceria com as Estradas de Portugal, holding que tutela aquela via.
O comércio de Valença pode ser penalizado"
Eduardo Vicente
Cliente
É natural que muitas pessoas procurem a loja da IKEA, pela novidade e pelas ofertas. A meu ver, os negócios que estão implantados em Valença são diferentes. É uma distinta concepção de mobiliário, que poderá, contudo, vir a ser penalizada. Se a loja da IKEA estiver mais perto dos clientes que se deslocam a Valença, eles poderão ficar por lá.
In Jornal Notícias online
Re: Empresários temem abertura de megaloja da Ikea na Galiza
Epá, eu dou uma solução para o problema:
- A Associação Comercial que se manifeste junto da CM Valença ou até mesmo que se fechem lá dentro, para que haja pressão junto da Xunta de Galícia até impedir a abertura do dito Outlet...
- A Associação Comercial que se manifeste junto da CM Valença ou até mesmo que se fechem lá dentro, para que haja pressão junto da Xunta de Galícia até impedir a abertura do dito Outlet...
Caça Fantasmas- Membro
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