GNR reforça vigilância junto a pedreiras
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GNR reforça vigilância junto a pedreiras
GNR reforça vigilância junto a pedreiras
A GNR de Valença reforçou nas últimas semanas o patrulhamento junto das várias pedreiras do concelho, depois do roubo recente de 25 quilos de dinamite e tendo em conta os receios de envolvimento de redes transfronteiriças de tráfico de explosivos. A informação foi prestada ao DN por fonte da GNR, garantindo que a ordem de "reforço" de patrulhamento foi dada pela "hierarquia superior" daquela força.
"No seguimento dessa ordem foi intensificado o patrulhamento e as operações de vigilância junto às pedreiras. Trata-se, nesta altura, de uma atitude preventiva", disse a mesma fonte. Tal como o DN revelou na altura, as autoridades portuguesas alertaram a Guardia Civil de Espanha para o furto, ocorrido a 10 de Janeiro numa pedreira de Valença, de 25 quilos de dinamite e outro material explosivo. Só no concelho de Valença, a poucos quilómetros da fronteira espanhola, existem várias pedreiras, exploradas por portugueses e espanhóis. Quanto ao furto aconteceu no armazém da pedreira da empresa Etespo Rochas Ornamentais Lda., na freguesia de Gondomil.
Os assaltantes, por meio de arrombamento, furtaram ainda 84 detonadores, 800 metros de cordão e 200 litros de gasóleo. "É uma quantidade muito grande de explosivo e é também o primeiro caso do género que registamos na região", explicou fonte da GNR, escusando-se a dar mais pormenores sobre o caso, que foi participado preventivamente à Guardia Civil espanhola, até tendo em conta a curta distância entre o local do furto e a fronteira. Este furto foi ainda reportado à rede de alerta criada pelos espanhóis, após o 11 de Março, no âmbito do combate ao terrorismo na Europa. Está centralizada em Espanha, mas integra também Portugal, França, Alemanha e Reino Unido. As autoridades espanholas receiam que furtos de explosivos em Portugal possam levar ao tráfico transfronteiriço deste produto, nomeamente para municiar o terrorismo na Galiza e noutras partes de Espanha. Fontes do Centro Nacional de Coordenação Antiterrorista espanhol dizem que as minas portuguesas se transformaram num "objectivo dos traficantes". Como o DN revelou esta semana, desconhece-se o destino dado ao material furtado em Valença. Mas, de acordo com as investigações, "não há qualquer indício" que a dinamite tenha sido roubada para ser usada por terroristas.
http://dn.sapo.pt/2008/02/09/cidades/gnr_reforca_vigilancia_junto_a_pedre.html
A GNR de Valença reforçou nas últimas semanas o patrulhamento junto das várias pedreiras do concelho, depois do roubo recente de 25 quilos de dinamite e tendo em conta os receios de envolvimento de redes transfronteiriças de tráfico de explosivos. A informação foi prestada ao DN por fonte da GNR, garantindo que a ordem de "reforço" de patrulhamento foi dada pela "hierarquia superior" daquela força.
"No seguimento dessa ordem foi intensificado o patrulhamento e as operações de vigilância junto às pedreiras. Trata-se, nesta altura, de uma atitude preventiva", disse a mesma fonte. Tal como o DN revelou na altura, as autoridades portuguesas alertaram a Guardia Civil de Espanha para o furto, ocorrido a 10 de Janeiro numa pedreira de Valença, de 25 quilos de dinamite e outro material explosivo. Só no concelho de Valença, a poucos quilómetros da fronteira espanhola, existem várias pedreiras, exploradas por portugueses e espanhóis. Quanto ao furto aconteceu no armazém da pedreira da empresa Etespo Rochas Ornamentais Lda., na freguesia de Gondomil.
Os assaltantes, por meio de arrombamento, furtaram ainda 84 detonadores, 800 metros de cordão e 200 litros de gasóleo. "É uma quantidade muito grande de explosivo e é também o primeiro caso do género que registamos na região", explicou fonte da GNR, escusando-se a dar mais pormenores sobre o caso, que foi participado preventivamente à Guardia Civil espanhola, até tendo em conta a curta distância entre o local do furto e a fronteira. Este furto foi ainda reportado à rede de alerta criada pelos espanhóis, após o 11 de Março, no âmbito do combate ao terrorismo na Europa. Está centralizada em Espanha, mas integra também Portugal, França, Alemanha e Reino Unido. As autoridades espanholas receiam que furtos de explosivos em Portugal possam levar ao tráfico transfronteiriço deste produto, nomeamente para municiar o terrorismo na Galiza e noutras partes de Espanha. Fontes do Centro Nacional de Coordenação Antiterrorista espanhol dizem que as minas portuguesas se transformaram num "objectivo dos traficantes". Como o DN revelou esta semana, desconhece-se o destino dado ao material furtado em Valença. Mas, de acordo com as investigações, "não há qualquer indício" que a dinamite tenha sido roubada para ser usada por terroristas.
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