notícia JN, trabalho ilegal no norte de Portugal e Valença
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notícia JN, trabalho ilegal no norte de Portugal e Valença
Emprego
Restauração tem mais de 80 mil trabalhadores ilegais
Matosinhos é o concelho da Região Norte com mais trabalho clandestino
Cerca de 82.500 trabalhadores do sector da restauração e bebidas estão em situação ilegal em Portugal, segundo um levantamento feito pelo Sindicato da Hotelaria e Turismo do Norte, em Junho.
Esta situação decorre do facto de muitas empresas não efectuarem os descontos legais para a segurança social e para o imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), ficando os trabalhadores sem qualquer protecção social em caso de doença, desemprego ou reforma.
Falando numa acção pública de denúncia em Matosinhos, o dirigente sindical Francisco Figueiredo disse que, de um total de 320 empresas e 3.936 trabalhadores, o levantamento demonstrou que 33 por cento destes funcionários (1.298) estavam em situação clandestina.
Os resultados do trabalho permitiram ainda concluir que a maior incidência de trabalho ilegal se verifica nos estabelecimentos fora dos centros comerciais e nas zonas do litoral, havendo concelhos "onde a situação é assustadora".
Destaque para Matosinhos, que é o concelho da região Norte com mais casos de trabalho ilegal, clandestino ou não declarado no sector da restauração e bebidas, revelou Francisco Figueiredo.
No levantamento efectuado em 16 estabelecimentos do concelho, empregando 176 trabalhadores, foi detectado que 14 dos restaurantes (87,5 por cento) tinham ao serviço trabalhadores ilegais ou clandestinos, 59 por cento dos quais imigrantes.
De acordo com o sindicato, nestes estabelecimentos não eram feitos os descontos para a segurança social e IRS de vários trabalhadores ou, noutros casos, os descontos não eram feitos sobre a totalidade do ordenado.
O sindicato refere ainda que apenas uma empresa atribuía dois dias de folga conforme estipulado no contrato colectivo de trabalho, tal como apenas uma pagava o trabalho em dia feriado através do recibo.
"Apenas duas empresas tinham serviço de medicina no trabalho e pagavam as diuturnidades previstas no contrato colectivo de trabalho e nenhuma pagava trabalho suplementar", acrescentou.
Depois desta primeira acção pública de denúncia em Matosinhos, o sindicato pretende promover iniciativas semelhantes de sensibilização em várias outras cidades, como “Póvoa de Varzim, onde a situação também é bastante grave, e Valença do Minho, Viana do Castelo, Braga, Bragança e Vila Real”.
Restauração tem mais de 80 mil trabalhadores ilegais
Matosinhos é o concelho da Região Norte com mais trabalho clandestino
Cerca de 82.500 trabalhadores do sector da restauração e bebidas estão em situação ilegal em Portugal, segundo um levantamento feito pelo Sindicato da Hotelaria e Turismo do Norte, em Junho.
Esta situação decorre do facto de muitas empresas não efectuarem os descontos legais para a segurança social e para o imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), ficando os trabalhadores sem qualquer protecção social em caso de doença, desemprego ou reforma.
Falando numa acção pública de denúncia em Matosinhos, o dirigente sindical Francisco Figueiredo disse que, de um total de 320 empresas e 3.936 trabalhadores, o levantamento demonstrou que 33 por cento destes funcionários (1.298) estavam em situação clandestina.
Os resultados do trabalho permitiram ainda concluir que a maior incidência de trabalho ilegal se verifica nos estabelecimentos fora dos centros comerciais e nas zonas do litoral, havendo concelhos "onde a situação é assustadora".
Destaque para Matosinhos, que é o concelho da região Norte com mais casos de trabalho ilegal, clandestino ou não declarado no sector da restauração e bebidas, revelou Francisco Figueiredo.
No levantamento efectuado em 16 estabelecimentos do concelho, empregando 176 trabalhadores, foi detectado que 14 dos restaurantes (87,5 por cento) tinham ao serviço trabalhadores ilegais ou clandestinos, 59 por cento dos quais imigrantes.
De acordo com o sindicato, nestes estabelecimentos não eram feitos os descontos para a segurança social e IRS de vários trabalhadores ou, noutros casos, os descontos não eram feitos sobre a totalidade do ordenado.
O sindicato refere ainda que apenas uma empresa atribuía dois dias de folga conforme estipulado no contrato colectivo de trabalho, tal como apenas uma pagava o trabalho em dia feriado através do recibo.
"Apenas duas empresas tinham serviço de medicina no trabalho e pagavam as diuturnidades previstas no contrato colectivo de trabalho e nenhuma pagava trabalho suplementar", acrescentou.
Depois desta primeira acção pública de denúncia em Matosinhos, o sindicato pretende promover iniciativas semelhantes de sensibilização em várias outras cidades, como “Póvoa de Varzim, onde a situação também é bastante grave, e Valença do Minho, Viana do Castelo, Braga, Bragança e Vila Real”.
Re: notícia JN, trabalho ilegal no norte de Portugal e Valença
De facto não deixa de ser verdade! Se repararem a maioria de cafés e restaurantes da nossa vila, quase todos empregam cidadãos estrangeiros. Não é uma questão de serem cidadãos estrangeiros, mas tão só me pergunto se todos eles estarão em situação legal no país!
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