Estudo do prolongamento A-28 consignado 2.ª feira
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Estudo do prolongamento A-28 consignado 2.ª feira
Alto Minho: Estudo do prolongamento A-28 consignado 2.ª feira
Os estudos prévios da A-28 entre Caminha e Valença e da ligação de Paredes de Coura à A-3 são consignados na segunda-feira, numa cerimónia que será presidida pelo secretário de Estado das Obras Públicas, foi hoje divulgado.
Fontes autárquicas disseram à Lusa que a cerimónia de consignação terá lugar pelas 12:00 no Gabinete de Apoio Técnico do Vale do Minho, em Valença.
As empresas adjudicatárias terão 390 dias para dar por concluídos os estudos, que se destinam a caracterizar e avaliar várias alternativas de traçado e soluções construtivas, englobando diversas componentes técnicas, como geologia, tráfego, impacte ambiental e viabilidade económica.
Após a elaboração do estudo prévio, terá lugar a avaliação do impacte ambiental, através de uma comissão coordenada pelo Instituto do Ambiente.
O processo de avaliação culmina com uma declaração de impacte ambiental, que determina o projecto de execução.
O troço da A-28 entre Viana do Castelo e Caminha foi inaugurado em Novembro de 2005 pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que logo na altura garantiu que a via teria continuidade até Valença, sem, no entanto, avançar quaisquer datas para o início da obra.~
Poucos dias depois, a Estradas de Portugal abriu concurso público para o estudo prévio do prolongamento daquela auto-estrada, fixando Janeiro de 2006 como prazo limite para a entrega das propostas.
A construção do troço da A-28 entre Caminha e Valença consta do Plano Rodoviário Nacional e é um objectivo plasmado no programa do actual Governo, apresentado na Assembleia da República em Março de 2005.
Em relação à ligação de Paredes de Coura à A-3, mais concretamente ao nó de Sapardos, em Vila Nova de Cerveira, o actual estudo vem substituir um outro, realizado em 1998, que acabou por não ser aprovado por causa dos «graves impactes ambientais» das soluções de traçado nele preconizadas.
De acordo com um documento do Ministério das Obras Públicas, as principais condicionantes e incompatibilidades verificadas na altura prendiam-se com «situações delicadas», como as interferências com o Sítio da Rede Natura 2000 designado como Corno do Bico, a reserva arqueológica estabelecida pela Câmara de Paredes de Coura na zona da Peneira e ainda a área de exploração de água mineral designada Água de Grichões.
Enquanto a via rápida não avança, a ligação «privilegiada» entre Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira continua a fazer-se pelas estradas nacionais 302 e 303, que se preparam para ser alvo de uma profunda obra de beneficiação, orçada em mais de 2,6 milhões de euros.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=300088
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