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Valença e Tui ligados como se fossem uma terra só

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Mensagem por Boss 22/5/2007, 22:18

Valença e Tui ligados como se fossem uma terra só

Dois jornais diários de grande tiragem, um português e um galego, repousam sobre o balcão da café bar Esplanada, situado junto à rotunda principal de Valença, e não deixam margem para dúvidas quanto à forte ligação que, há muito, une aquela vila com a vizinha cidade de Tui. Como se não bastassem os periódicos ali colocados para satisfazer a exigência dos clientes portugueses e galegos, que por ali passam todos os dias, a comprovar a "proximidade" está também o facto de o proprietário do estabelecimento ser espanhol (natural de Ourense) e de o seu filho ter casado com uma galega de…Tui.

"Casei-me e acabei por ficar por Portugal", conta ao JN Mercedes Perez Perez, 40 anos, residente em Valença e mãe de três filhos, todos a estudar do lado de lá da fronteira. A filha mais velha, com 20 anos, frequenta a Universidade de Vigo, e os dois seguintes, com 17 e 14 anos, estudam em escolas de Tui.

"Estamos separados por uma ponte, por uma fronteira, mas é como se fosse uma terra só. Há muitos espanhóis com casa aqui e muito portugueses com casa lá. A única diferença é que aqui os ordenados são mais baixos do que em Espanha", comenta esta galega, que trabalha diariamente no café Esplanada.

"Aqui há muitos galegos todos os dias e ao fim-de-semana muitos mais. É paragem obrigatória", afirma, justificando a opção pelos periódicos em duas línguas "Compramos sempre o jornal português e o galego porque os nossos clientes, tanto espanhóis como portugueses, gostam de se informar sobre o que se passa na Galiza e sobre o que se passa em Portugal. Já estão habituados".

Desde o café português onde Mercedes serve ao balcão todos os dias muitos dos seus conterrâneos, até aos primeiros palmos de terra espanhola há que percorrer nem sequer dois quilómetros pela antiga ponte de Valença. À entrada de Tui, em vários estabelecimentos comerciais o visitante é recebido em Português. A Casa Viana do Castelo, um pequeno supermercado, é uma delas, mas também há o café bar Lisboa ou o supermercado Porto. Na primeira, o proprietário José Luiz Perez, 45 anos, esboça um largo sorriso quando se lhe fala em portugueses. "Noventa por cento da nossa clientela é portuguesa, embora agora com a ponte nova e a via rápida vão mais para os grandes supermercados", conta este espanhol, frisando que uma das avós da sua mulher era também portuguesa, natural de Vila Nova de Cerveira. No supermercado as secções identificadas com cartazes a duas línguas indicam que a procura oriunda de Portugal ainda é maciça. "Procuram sobretudo os chocolates, as bolachas e a perfumaria, porque há bastante diferença nos preços, embora antes houvesse mais", explica José, contando, de resto, que também ele e a sua mulher têm motivos para se deslocar ao outro lado da fronteira. "Vamos todos os dias a Valença tomar o pequeno-almoço porque é muito mais barato. Aqui um café com leite custa 0.90 a um euro e lá entre 0,50 a 0,55 euros ", conclui.

Um olhar português "Vive-se muito melhor em Espanha"

António Miguel Dantas


Que a construção civil é cada vez mais um dos sectores de emprego mais procurados por portugueses não só na Galiza, mas em toda a Espanha, já ninguém tem dúvidas. Num posto de abastecimento de combustíveis de Tui, logo à entrada da fronteira, uma fila de carros aguarda pela sua vez para abastecer. À primeira abordagem o JN depara-se com dois empresários da construção civil portugueses, oriundos de Barcelos e a laborar em Barcelona. António Miguel Dantas, 34 anos, justifica a opção por Espanha com "as dificuldades" que o sector atravessa em Portugal e com o facto de, do lado de lá, se "ganhar o suficiente para ter uma vida estável". "Por enquanto ainda não, mas estou a pensar mudar-me aqui para Espanha de vez, até porque tenho criadas óptimas raízes", comenta este homem, que actualmente se desloca a Barcelos todas as semanas. Os seus negócios estão todos em território espanhol, inclusive contas bancárias, e as compras, seja bens de consumo alimentar como combustíveis, efectua-as todas também no lado de lá do rio Minho. "Vive-se muito melhor, enquanto o salário aqui é de 800 ou 900 euros, em Portugal é de trezentos e tal. Por isso, já se vê", conclui.

http://jn.sapo.pt/2007/05/22/mundo/valenca_e_ligadoscomo_fossem_terra_s.html
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