Comboio colhe carrinha e faz um morto
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Comboio colhe carrinha e faz um morto
Comboio colhe carrinha e faz um morto
Passagem de nível apenas dispõe de sinalização vertical
Um comboio colheu uma carrinha, esta terça-feira, numa passagem de nível em Cristêlo Covo, Valença, provocando três feridos graves, sendo que um acabou por falecer, informou à Lusa fonte dos bombeiros locais.
Segundo a fonte, o acidente ocorreu numa passagem de nível que apenas dispõe de sinalização vertical: «Não tem barreiras nem sinalização sonora.»
Os ocupantes da carrinha - um homens e duas mulheres - são da zona de Braga e estariam a proceder à distribuição de panfletos publicitários de uma superfície comercial. Duas das vítimas tiveram de ser desencarceradas.
Os feridos foram transferidos para os hospitais de Santa Luzia (Viana do Castelo), S. Marcos (Braga) e Santo António (Porto).
Uma das mulheres feridas acabou por morrer. Segundo a fonte, a mulher, que «aparentava entre 20 a 30 anos», foi transferida para o Hospital de S. Marcos, em Braga, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Ainda de acordo com a fonte dos bombeiros, a carrinha foi projectada cerca de 50 metros e ficou completamente destruída, enquanto o comboio apenas parou uns 200 a 300 metros à frente do local do acidente.
Para o local, os bombeiros mobilizaram uma viatura de desencarceramento, três ambulâncias de socorro e uma de transporte de pessoal. Foram ainda mobilizadas duas ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) e duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER).
Diário IOL
Passagem de nível apenas dispõe de sinalização vertical
Um comboio colheu uma carrinha, esta terça-feira, numa passagem de nível em Cristêlo Covo, Valença, provocando três feridos graves, sendo que um acabou por falecer, informou à Lusa fonte dos bombeiros locais.
Segundo a fonte, o acidente ocorreu numa passagem de nível que apenas dispõe de sinalização vertical: «Não tem barreiras nem sinalização sonora.»
Os ocupantes da carrinha - um homens e duas mulheres - são da zona de Braga e estariam a proceder à distribuição de panfletos publicitários de uma superfície comercial. Duas das vítimas tiveram de ser desencarceradas.
Os feridos foram transferidos para os hospitais de Santa Luzia (Viana do Castelo), S. Marcos (Braga) e Santo António (Porto).
Uma das mulheres feridas acabou por morrer. Segundo a fonte, a mulher, que «aparentava entre 20 a 30 anos», foi transferida para o Hospital de S. Marcos, em Braga, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Ainda de acordo com a fonte dos bombeiros, a carrinha foi projectada cerca de 50 metros e ficou completamente destruída, enquanto o comboio apenas parou uns 200 a 300 metros à frente do local do acidente.
Para o local, os bombeiros mobilizaram uma viatura de desencarceramento, três ambulâncias de socorro e uma de transporte de pessoal. Foram ainda mobilizadas duas ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) e duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER).
Diário IOL
“Pelo menos” 12 pessoas já morreram na passagem de nível
“Pelo menos” 12 pessoas já morreram na passagem de nível em Cristelo Côvo
O presidente da Junta de Cristelo Côvo, em Valença, criticou hoje, terça-feira, o "eterno adiamento" da construção de um viaduto na freguesia para eliminar uma passagem de nível onde já morreram "pelo menos" 12 pessoas.
"É uma obra urgente há largos, largos anos. Os acidentes são uns a seguir aos outros, mas, infelizmente, tudo se mantém na mesma", referiu à Lusa Augusto Natal.
Apenas dotada de sinalização vertical, a passagem de nível de Cristelo Covo foi esta terça-feira palco de mais um acidente, com um comboio a colher uma carrinha, ferindo com gravidade os seus três ocupantes, vindo um deles a falecer no hospital.
Segundo Augusto Natal, a Junta de Cristelo Côvo já ofereceu à Refer, há seis anos, os terrenos necessários à construção do viaduto, que comprara por cerca de 40 mil euros. O projecto também já está pronto "há uns cinco anos" mas a obra "não ata nem desata".
"Para mim, isto só pode ser falta de vontade política do anterior executivo camarário [presidido por José Luís Serra, do PS], que nunca ligou a este assunto nem quis saber de negociar com a Refer", acusou.
O autarca, que mora mesmo junto à passagem de nível, diz que já assistiu à morte de "pelo menos" 12 pessoas naquela travessia, três das quais num acidente ocorrido há cerca de 17 anos em que morreram duas mulheres e uma criança.
A passagem de nível, situada no lugar de Segadães, em pleno centro da freguesia, não dispõe de qualquer sinalização sonora ou luminosa.
"Há mais de 20 anos que luto pela eliminação desta autêntica guilhotina", afirmou Natal.
Admitiu que a passagem terá visibilidade para cerca de 400 metros de cada lado da linha, mas não deixou de sublinhar que, mesmo assim, é "bastante perigosa", não só devido à falta de barreiras ou de sinalização luminosa e sonora, mas também pela "inclinação" do terreno no local.
Contactado pela Lusa, o actual presidente da Câmara, Jorge Mendes (PSD), informou que já estava marcada para o dia 16 uma reunião com a Junta de Cristelo Côvo e os técnicos da Refer expressamente para tratar da construção do viaduto.
Jorge Mendes considerou a construção do viaduto "prioritária" para a Cristelo Côvo e para o concelho de Valença e assegurou que a Câmara está disponível para comparticipar a obra, "dentro das suas limitações financeiras".
Jornal de Notícias
O presidente da Junta de Cristelo Côvo, em Valença, criticou hoje, terça-feira, o "eterno adiamento" da construção de um viaduto na freguesia para eliminar uma passagem de nível onde já morreram "pelo menos" 12 pessoas.
"É uma obra urgente há largos, largos anos. Os acidentes são uns a seguir aos outros, mas, infelizmente, tudo se mantém na mesma", referiu à Lusa Augusto Natal.
Apenas dotada de sinalização vertical, a passagem de nível de Cristelo Covo foi esta terça-feira palco de mais um acidente, com um comboio a colher uma carrinha, ferindo com gravidade os seus três ocupantes, vindo um deles a falecer no hospital.
Segundo Augusto Natal, a Junta de Cristelo Côvo já ofereceu à Refer, há seis anos, os terrenos necessários à construção do viaduto, que comprara por cerca de 40 mil euros. O projecto também já está pronto "há uns cinco anos" mas a obra "não ata nem desata".
"Para mim, isto só pode ser falta de vontade política do anterior executivo camarário [presidido por José Luís Serra, do PS], que nunca ligou a este assunto nem quis saber de negociar com a Refer", acusou.
O autarca, que mora mesmo junto à passagem de nível, diz que já assistiu à morte de "pelo menos" 12 pessoas naquela travessia, três das quais num acidente ocorrido há cerca de 17 anos em que morreram duas mulheres e uma criança.
A passagem de nível, situada no lugar de Segadães, em pleno centro da freguesia, não dispõe de qualquer sinalização sonora ou luminosa.
"Há mais de 20 anos que luto pela eliminação desta autêntica guilhotina", afirmou Natal.
Admitiu que a passagem terá visibilidade para cerca de 400 metros de cada lado da linha, mas não deixou de sublinhar que, mesmo assim, é "bastante perigosa", não só devido à falta de barreiras ou de sinalização luminosa e sonora, mas também pela "inclinação" do terreno no local.
Contactado pela Lusa, o actual presidente da Câmara, Jorge Mendes (PSD), informou que já estava marcada para o dia 16 uma reunião com a Junta de Cristelo Côvo e os técnicos da Refer expressamente para tratar da construção do viaduto.
Jorge Mendes considerou a construção do viaduto "prioritária" para a Cristelo Côvo e para o concelho de Valença e assegurou que a Câmara está disponível para comparticipar a obra, "dentro das suas limitações financeiras".
Jornal de Notícias
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