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Mensagem por Boss 4/2/2009, 09:54

Cooperação Ibérica: Povos raianos aproveitam abertura política para "legalizarem" parcerias já antigas

A aposta dos Governos de Portugal e Espanha no reforço das parcerias transfronteiriças vem ao encontro dos anseios das populações raianas que aproveitam esta abertura para consolidar relações já antigas dos dois lados da fronteira.

Um dos concelhos que mais tem investido nesta cooperação transfronteiriça tem sido o de Chaves, que criou um projecto denominado "Eurocidade", em conjunto com o município galego de Verín, que dista a apenas 20 quilómetros.

O presidente da câmara de Chaves, João Baptista, refere que "sempre existiu uma ligação muito próxima entre Chaves e Verín", que estão separadas apenas pela raia e que, juntas, reúnem cerca de 60 mil habitantes.

Uma das ideias "inovadoras" do projecto é a criação de uma "zona franca social", por intermédio da qual se pretende "eliminar as barreiras" no acesso aos serviços de saúde, às escolas e até se criarem criar meios de comunicação social comuns, com base na Internet.

Ou seja, pretende-se conceder aos habitantes dos dois municípios os mesmos direitos nos acessos aos serviços, um ordenamento do território comum e dinamização económica.

Chaves deixou de ter maternidade em Dezembro do ano passado, por isso, as mães deste concelho poderão optar por ter os bebés a Espanha, havendo ainda a possibilidade de serem acompanhadas até lá pelo seu médico.

Através de um protocolo entre o Governo da Galiza e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), os alunos de música galegos poderão ir estudar para o Centro Cultural de Chaves ou frequentar a futura Escola de Letras Chaves - Verín.

No âmbito da zona franca poderá ainda ser criado um cartão de identidade da eurocidade, ao qual poderão vir a ser associados benefícios sociais e comerciais.

De acordo com João Baptista, uma das prioridades da eurocidade é também a criação de uma rede de transportes públicos que una as duas cidades.

Isto porque, actualmente, já há muitos residentes em Chaves que se deslocam diariamente para trabalhar em Verín ou até muitos portugueses que, optaram por residir na cidade galega por ser "mais barata", e continuam a trabalhar em Portugal.

A Biblioteca Municipal de Chaves vai também disponibilizar os seus serviços à população do concelho de Verín, que poderá ter acesso ao cartão de leitor.

Em funcionamento estão já os gabinetes de apoio técnico das duas cidades, que também já apresentaram uma agenda cultural conjunta e trocaram regalias no que diz respeito ao acesso às termas de Chaves e às piscinas de Verín, com descontos comuns para a população dos dois municípios.

Na eurocidade está concentrada uma das maiores de explorações de águas termais e minerais da Península Ibérica, que poderão originar a criação de uma escola prática de turismo.

Um pouco ao lado, no Minho, as parcerias dão passos tímidos também no sector da Cultura se faz sentir esta colaboração luso-galaica, nomeadamente através da troca de livros entre as bibliotecas municipais de Valença e de Tui.

A Biblioteca de Valença mandou para a de Tui uma caixa de livros de autores portugueses, como José Saramago, Lobo Antunes ou Sophia de Mello Breyner, e a de Tui pôs em Valença obras de Camilo Cela ou Rosália de Castro.

Uma cooperação que em breve será aprofundada e oficializada, através de um protocolo a firmar possivelmente em Abril.


No Alentejo, uma simples ponte vai fazer mais pelas parcerias transfronteiriças do que promessas com vários anos ou diplomas legais de sucessivos Governos.

Outrora "obrigados" a passar a pé e por cima do paredão da Barragem do Chança para chegar "mais rápido" ao outro lado da fronteira, evitando percorrer vários quilómetros por outros caminhos, os habitantes do Pomarão (Mértola) vão ter uma nova ponte que vai ligar aquele antigo porto mineiro a El Granado (Huelva).

A nova ponte luso-espanhola, construída a jusante do paredão da Barragem do Chança, vai ser inaugurada a 26 de Fevereiro, após um investimento de 2,5 milhões de euros, financiado em 75 por cento através do programa comunitário Interreg III, sendo a restante verba assegurada em partes iguais pela Câmara de Mértola e pela Diputación de Huelva.

Trata-se de uma ponte internacional "há muito reclamada pelas populações" e "muito importante", porque vai permitir "uma ligação mais rápida" e "reavivar e potenciar as trocas comerciais, sociais e culturais" entre os dois lados da fronteira, frisou o presidente do município de Mértola, Jorge Rosa.

Através da ponte, precisou, Mértola vai ficar "a cerca de 20 minutos de El Granado", a primeira localidade no lado espanhol, e a "75 quilómetros de Huelva, menos 45 do que actualmente, indo até ao Algarve para entrar em Espanha pela Ponte Internacional do Guadiana, perto de Vila Real de Santo António".


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